A movimentação de pessoas em frente ao Hospital do Câncer de Londrina voltou a ficar mais intensa desde segunda-feira (10) com a retomada dos atendimentos ambulatoriais, suspensos desde abril por causa do pico da pandemia.

As agendas estão sendo reorganizadas, tanto para início, como para a continuidade dos tratamentos. Cada caso está sendo avaliado, para dar prioridade aos pacientes mais graves.

Antes da pandemia, o ambulatório realizava cerca de 1.800 atendimentos, durante a pandemia caiu pela metade e agora voltou com 1.200 atendimentos por dia no ambulatório.

Leia mais:

Paraná decreta situação de emergência em saúde pública para dengue

871 CONFIRMAÇÕES

Regional de Londrina é líder em casos de dengue no Paraná, segundo boletim

PROTEJA-SE

Saúde disponibiliza novas doses da vacina bivalente para grupos prioritários

REDE PÚBLICA

Criança terá que esperar por consulta com cardiopediatra até março de 2024

Em 2019, eram realizadas 709 cirurgias por mês. Com a pandemia, esse número caiu para 560 em 2020 e atualmente está em 540 cirurgias mensais, mas a tendência é de crescimento das atividades.

O Hospital do Câncer passou a atender vários pacientes que também foram confirmados com Covid-19 e foi necessário a criação de uma ala exclusiva com isolamento para que eles recebam cuidados. Medicamentos e outros insumos também começaram a ficar cada vez mais escassos, o que impactou na redução de cirurgias.

A retomada tem sido gradativa. O Hospital do Câncer aguarda a chegada de mais medicamentos importados, comprados em conjunto com outros hospitais do país.