Devido às constantes chuvas nas últimas semanas, e também das altas temperaturas, é necessária maior atenção e cuidado com focos para criadouros do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
De acordo com o levantamento da Secretaria Estadual de Saúde, a situação está sob controle, mas os cuidados não devem parar. Os dados mostram que, desde agosto de 2017 até a última terça-feira (16), foram 385 casos de dengue confirmados no estado e sete de chikungunya. O município de Cambé registrou, nesse período, a segunda maior média nos casos confirmados no Paraná. Foram 20 casos de dengue para cada 100 mil habitantes, atrás apenas de Maringá com 34,7 casos a cada 100 mil.
A coordenadora de endemias da Secretaria Municipal de Saúde, Neuci Mariano, afirmou que, devido às chuvas, os agentes têm encontrado muitos focos do mosquito. “Essa época do ano a gente sempre reforça nosso trabalho de visita às casas, orientação à população e mutirões”, disse Mariano. Ela também disse que, ainda que não foram registrados casos de febre amarela na região, as orientações a respeito da doença também estão sendo passadas aos moradores, já que no meio urbano o vetor da febre amarela também é o Aedes aegypti.
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No último LIRAa (Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti), realizado no município no final de novembro, foi registrado o percentual de 1,3% de infestação predial, índice considerado de médio risco para ocorrência de infestação e proliferação do mosquito, de acordo com as regras do Ministério da Saúde.
(Prefeitura de Cambé)