Os relatos que você ouve são de duas pessoas dependentes de bebida alcoólica, para preservar as identidades, daremos nomes fictícios. Sandra e Antônio. Ambas fazem parte do grupo AA - Alcoólicos Anônimos, que é uma comunidade com carácter voluntário que se reúne para alcançar e manter a sobriedade através da abstinência total de ingestão de bebidas. Mas até alcançar a consciência de que a ajuda é necessária, esse caminho pode ser longo.
Sandra passou por momentos em que o álcool afetou a própria sanidade e a fez brigar constantemente com o marido. Depois de tentar contra a própria vida, Sandra percebeu que precisava de apoio. Mas mesmo com uma rede de ajuda, nem sempre o foco é mantido, como aconteceu com o Antônio.
Antônio, hoje com 55 anos sofre com as sequelas deixadas pelo álcool. A dependência do álcool geralmente representa um impacto profundo em diversos aspectos da vida do indivíduo e também daqueles que estão ao redor, é muito difícil para a família ver aquele ente se afundando pela bebida. Mas a família é peça-chave tanto na prevenção do uso do álcool, como em casos em que o problema já está instalado. Inclusive, muitas vezes o tratamento inicia-se pela família, principalmente porque o usuário de álcool não aceita o problema.
Leia mais:
Paraná decreta situação de emergência em saúde pública para dengue
Regional de Londrina é líder em casos de dengue no Paraná, segundo boletim
Saúde disponibiliza novas doses da vacina bivalente para grupos prioritários
Criança terá que esperar por consulta com cardiopediatra até março de 2024
Essa senhora que também mantém o anonimato conseguiu mudar a realidade da irmã por meio do AA. Embora o alcoolismo seja uma doença tratável, ainda não há cura. Isto significa que mesmo que um dependente de álcool esteja sóbrio por muito tempo, ele é suscetível a recaídas. Do mesmo modo, é importante que essas pessoas entendam que não estão sozinhas e que mesmo em meio ao problema, há uma luz no fim do túnel.