A comemoração foi escolhida em homenagem ao nascimento de São Lucas, protetor dos médicos. Nesse Dia do Médico, 18 de outubro, o Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop), ressalta o trabalho realizado pelos profissionais, principalmente durante a pandemia da Covid-19. “A classe médica se mostrou com muita disposição para enfrentar esse desafio. E esse ano, o dia 18, é especial, porque é um período em que a sociedade e o poder público reconheceram a relevância do serviço de saúde. Os investimentos em saúde são muito importantes e no Huop também nos empenhamos, no sentido de valorizar os profissionais, melhorando estrutura e equipamentos, que facilitem o serviço e melhorem o atendimento à população”, destaca o diretor clínico do Huop, Vilson Dalmina.
A Medicina tem evoluído ao longo dos anos, e de acordo com Dalmina, é possível observar as mudanças ainda durante a pandemia. “É uma ciência que sempre avança, e tem realizado diversas descobertas e mudanças nesses últimos meses em relação à Covid-19”, diz. “A Medicina se especializou, e com o tempo também tem demonstrado a importância de investir em saúde, e mais que isso, investir em prevenção, que é muito mais eficaz e barato do que investir no posterior atendimento à doença”, comenta.
Hoje o Huop conta com quase 300 profissionais médicos, de várias especialidades, incluindo docentes, médicos terceirizados e residentes. “E nesse momento todos foram importantes na instituição, principalmente nessa mudança de toda a sistemática do hospital. Muitos voltaram à atenção para o atendimento à pandemia. Como hospital de referência, cumpriram o papel de oferecer uma boa assistência”, ressalta o assessor técnico da Direção Clínica, Sergio Nascimento Pereira.
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NOVA ROTINA DURANTE A PANDEMIA
No Huop são 57 leitos exclusivos para atendimento da Covid-19, sendo 30 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 27 leitos de enfermaria. O aumento do número de leitos mudou a rotina do hospital, e principalmente, a dos médicos. “Foi um ano bastante desafiador para a profissão. Nos vimos em uma situação de combater o inimigo invisível, em que o mundo inteiro não sabia como prevenir ou interromper o ciclo de contaminação. E por isso, nos vimos obrigados a nos informar diariamente sobre os melhores tratamentos e medicações terapêuticas para os pacientes críticos. Ao mesmo tempo, também organizarmos a equipe, realizamos treinamentos e criamos essa nova rotina”, explica o coordenador médico da Ala Covid-19, Thiago Giancursi.
A Ala Covid-19 já conta com mais de 200 altas de pacientes curados da doença. Resultado, que de acordo com Giancursi, é considerado positivo. “Nesses últimos meses, a determinação desses profissionais em ajudar o próximo foi decisiva para os bons números em relação ao tratamento de pacientes mais críticos. Nossa equipe está empenhada em fazer um bom trabalho, e sempre com o apoio e solidariedade nesse momento de toda população. Esse senso de união tem feito a diferença”, comenta Giancursi.
RESIDENTES
Quem também faz parte da assistência e tem auxiliado nesse momento da pandemia são os residentes. São 10 especialidades de residência do hospital: cardiologia, cirurgia geral, clínica médica, dermatologia, medicina da família e comunidade, medicina intensiva, neurocirurgia, obstetrícia e ginecologia, ortopedia e traumatologia, e pediatria. Muitos destes profissionais se dedicaram além da especialidade principal do programa, para atuar na linha de frente durante a pandemia. “Eles abraçaram essa causa com entusiasmo em ajudar o próximo. Não tiveram medo de se colocar a frente, e estão fazendo o melhor. Muitos deixaram o atendimento da especialidade principal para ajudar na terapia intensiva, e isso foi muito importante. Com toda certeza, vai fazer a diferença na vida deles, para que se tornem melhores médicos”, enfatiza Giancursi.
Assessoria