A Secretária de Estado da Saúde (SESA) confirmou que Florestópolis já vive uma epidemia de dengue. A cidade que fica a 71km de Londrina, tem 11.222 e vai contar com uma força tarefa na busca ativa de criadouros. Além de Florestópolis, outras cidades estão na mira da Secretária por risco de epidemia. São 10 cidades onde o número de casos aumentou, como Ibiporã, que fica na região.
Para o coordenador da vigilância em saúde 17ª Regional em Saúde, Felipe Remondi, é preciso um trabalho intenso da população na remoção dos criadouros nas casas. “As pessoas ainda negligenciam, mas ainda há criadouros em vaso de plantas e fazer a remoção depende da população. Pra gente fazer o enfrentamento do aumento dos casos de dengue é parecido trabalho em equipe”, alerta.
Outro fator preocupante, é que quando havia risco de epidemias, havia também aplicação de “fumacê”, inseticida que mata o mosquito já adulto. Mas, segundo o coordenador, o Ministério da Saúde, está com dificuldade de fazer a compra do produto. “O Ministério mudou o inseticida porque começou a perceber resistência por parte do mosquito. Hoje estamos aguardando uma nova remessa. A previsão é janeiro, o que só reforça a necessidade da população fazer a remoção mecânica”, ressalta Remondi.
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Em, Londrina, segundo levantamento da SESA, o que mais chama a atenção, é que quase 73% dos criadouros estão nos domicílios, em recipientes e locais que juntam água.
“A cada dois ou três dias, é preciso que a população faça uma vistoria. Olhe em frascos que acumulem, calhas entupidas. É importante que isso se torne um hábito. Outro problema é o lixo urbano”.
Além disso, 13 municípios apresentam 37 casos de dengue com sinais de alerta, indicando que podem evoluir para casos de maior gravidade. Florestópolis, está na lista.