Após Londrina chegar a marca de 93% de taxa de ocupação de leitos, a prefeitura contratou mais 10 leitos de UTI no Hospital do Coração. O número foi o mais alto desde o início da pandemia de Covid-19.

Segundo o prefeito Marcelo Belinati, na ‘live’ do último sábado (30), sem os leitos particulares contratados, a cidade não conseguiria passar o período de infecção da doença dessa forma.

“Isso tem ajudado na condição da pandemia na cidade. Se não fossem esses leitos, Londrina teria passado por momentos muito delicados. Houve períodos em que mesmo com 116 novos leitos de UTI, quase todos estavam ocupados”.

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Além do Hospital do Coração, o Hospital Universitário, continua como referência de tratamento e atendimento de pacientes de Covid-19.

Dados do último sábado apontam que 45% dos pacientes internados nas UTIs Covid-19 Sus (Sistema Único de Saúde) em Londrina, são da cidade. Mas 40% vêm de outras cidades. Apenas 14% dos leitos estão livres, isso num universo de 106 leitos. "Essa semana foi muito complicada. Víamos a ocupação de leitos de UTI em Cornélio Procópio, Arapongas, Santo Antônio da Platina, estava quase 100% ocupado. Então a gente pede que as pessoas da região tenham muito cuidado", aponta Belinati.  

O prefeito apontou ainda que os leitos de UTI e enfermaria de convênios os particulares estão sendo ocupados por pacientes de outras cidades e até de outros estados. "Pedimos cuidado das pessoas para que não tenhamos uma sobrecarga da saúde, como houve em outros locais". 

Coeficiente de Incidência
O coeficiente de incidência de Londrina é de 56 mil casos por milhão de habitantes. Segundo o Secretário de Saúde, Felippe Machado, o dado é melhor que Maringá, por exemplo, que atualmente tem mais de 62 mil casos/milhão de habitantes. Porém, o número é muito superior ao da taxa registrada no país, 43 mil.