No dia D contra o sarampo, apenas 1315 doses contra a doença foram aplicadas em Londrina. As Unidades Básicas de Saúde ficaram abertas durante o dia, mas isso não suficiente para atrair o público-alvo com idade de 5 a 59 anos. Mas o foco era especialmente os jovens de 20 a 29 anos, que deveriam receber uma dose extra.
Segundo o secretário de Saúde, Felippe Machado, ficou muito abaixo do esperado. “Aproveitamos que as unidades estavam abertas e atualizamos a carteirinha de vacinação de quem estava com ela desatualizada. Então, classificamos como proveitosa e positiva essa ação”.
Ele salienta que a aplicação continua nos postos de saúde e reforça que esta é a forma mais eficaz de combater o sarampo. A campanha vai até dia 13 de março.
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Sobre a doença
Segundo a infectopediatra da Gerência de Vigilância Epidemiológica do Município, Simone Narciso, o sarampo é uma doença infecciosa e aguda, transmitida por secreções, e altamente contagiosa. “É considerada potencialmente grave, e transmissível por secreções, como tossir, espirrar ou falar. As medidas de higiene respiratória, como cobrir com lenço ao tossir e espirrar, lavar sempre as mãos e manter os ambientes ventilados, servem para evitar o contágio não só do sarampo, mas várias outras doenças”, citou.
Desde que novos casos do sarampo passaram a ser observados, em agosto de 2019, Londrina registrou 21 notificações por suspeita, oito casos foram confirmados, e 12 foram descartados. Um caso segue em investigação, com grandes chances de ser positivado. “Todos os casos confirmados em Londrina são de pessoas que passaram por cidades onde o vírus está circulando, ou tiveram contato com pessoas que estavam com sarampo”, adiantou Narciso.
Entre os sintomas característicos do sarampo, a infectopediatra citou febre acima de 38,5º e o exantema: manchas avermelhadas na pele, que começam a surgir na cabeça. “Inclui ainda tosse seca, coriza, conjuntivite e manchas na mucosa da boca. O sarampo é confirmado mediante exame laboratorial e sintomas clínicos, mas também faz parte da investigação conferir se o paciente esteve em cidades com muitos casos confirmados, como Curitiba e São Paulo, ou se teve contato com algum caso confirmado da doença”, complementou.