Jhonatan tinha apenas dois anos quando foi a sexta criança do país a receber um transplante do coração. Ele precisou do órgão depois de ter pneumonia e ficar em estado crítico. O transplante foi em São Paulo e um sucesso. Mas a luta do Jhonatan não terminou quando ele conseguiu o coração há 22 anos.
Na última vez que Jhonatan voltou para Londrina, estava sem emprego e foi dar aulas de violão para manter a família. E agora, ele tem que voltar para São Paulo novamente para esperar o coração. Por causa da doença, não pode trabalhar e precisar viver perto do hospital, uma das áreas caras de São Paulo. Isso porque assim que o doador for encontrado, o paciente tem 1 hora para chegar ao hospital e ser preparado para o procedimento cirúrgico.
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A coordenadora da Organização de Procura de Órgãos, Ogle Bacchi, diz que a prioridade é deixar os casos no próprio estado. Mas o caso de Jhonatan é muito específico, sendo necessário ser tratado em São Paulo.
Para Jhonatan, o novo transplante será um novo recomeço.
(Colaboração Ticianna Mujalli)