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Pacientes e servidores enfrentam problemas em unidades de saúde em Londrina

08/12/17 às 11:45 - Escrito por Redação Tarobá News
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Usuários e servidores da saúde de Londrina enfrentam um problema diariamente. A precariedade das unidades de saúde. Pacientes que frequentam o Pronto Atendimento Infantil (PAI) reclamam. "É muito precária a situação. Não é realizada a manutenção necessária aqui", afirma a dona de casa Michele Godoy. Quem precisa da maternidade também reclama. "No quarto em que fiquei internada, só funcionada uma das quatro tomadas e ainda fazia um barulho de curto circuito", relata a auxiliar odontológico Elisana Neves. 

Os médicos também veem problemas. Isso foi constatado pelo sindicato da categoria em visitas às unidades. "Falta médico, medicamento, estrutura física. E para resolver o problema, todos têm que trabalhar juntos", diz o presidente do Sindicato dos Médicos (SindMed) do Norte do Paraná, Alberto Toshio. 

No PAI, por exemplo, na recepção há mofo, infiltrações, buracos no teto. Tem até um tecido segurando a porta. E esse é o menor dos problemas no prédio de 18 anos que nunca reformado. Do lado de dentro, você consegue ver o céu, porque a telha quebrou e não foi substituída. Em dias de chuva, essa parte fica alagada. Além disso, portas que não fecham, lâmpadas que não funcionam, mais rachaduras, pisos quebrados e armários medicamentos comprometidos. "O banheiro não tem tranca, no bebedouro não tinha água... É complicado", conta a pensionista Eunice dias do Amaral. 

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Na Maternidade, infiltrações e rachaduras também são comuns. Salas sem ar condicionado ou ventilador. Aparelhos quebrados. Há quartos sem janelas e pouca ventilação. O lugar é muito quente. "Tem lugar que o ar condicionado e nem o ventilador funcionam. A pintura tá bem desgastada", relata a dona de casa Daiane Paconato. 

Os médicos reclama também da falta de segurança, agressões tem se tornado comuns pela falta de estrutura e os longos períodos de espera. O que reflete também na reclamação dos pacientes, faltam médicos em todas as unidades. Segundo a própria Secretaria de Saúde confirma: atualmente há um déficit de 227 profissionais na rede. E isso sobrecarrega os médicos que estão trabalhando. "Por conta disso, a maioria dos profissionais têm procurado se esforçar para atender toda a população", diz o presidente do SindMed. 

O secretário da saúde de Londrina, Felippe Machado, disse que em 2017 vários projetos foram feitos e finalizados com o intuito de melhorar tal realidade. "A partir de 2018, vamos reformar e melhorar a estrutura de 30 das 54 Unidades Básicas de Saúde da cidade. Em relação ao PAI e à Maternidade, as duas unidades vão passar por reformas amplas e restritas, trazendo um ambiente adequado", explica. Ele ainda conta que foi realizada a compra de 40 ares-condicionados, que serão utilizadas para climatizar as unidades básicas e os prontos atendimentos, além de computadores para implantar o prontuário eletrônico. 

(Colaboração Ticianna Mujalli)

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