Uma criança com dois sexos nasceu, neste sábado (17), no Hospital Universitário de Cascavel. Este é o segundo caso em toda a história do HU. O bebê deve passar por uma bateria de exames para que o sexo seja definido.
Apesar de ser um distúrbio de diagnóstico complicado e com critérios específicos a cada caso, geralmente considera-se que o recém-nascido tem DDS quando há dificuldade para atribuir o sexo a ele. Segundo dados da pesquisadora americana Anne Fausto-Sterling, estima-se que 17 a cada mil nascidos vivos (1,7%), em todo o mundo, sejam de bebês com ambiguidades genitais variadas. Essas ambiguidades podem ser a presença dos órgãos genitais masculino e feminino desenvolvidos, ou não, ou de um dos dois com desenvolvimento insuficiente. Para se ter uma ideia do quão comum são esses casos, o número é bem superior, por exemplo, ao de nascimentos de albinos – que é de um em cada 20 mil.
Definição do sexo
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Nos casos de DDS, definir se a criança crescerá como menino ou menina é uma decisão muito complicada. Diversos fatores, além dos orgânicos – como as funções sexual e urinária e o potencial de fertilidade do paciente –, devem ser considerados.
Tentamos contato com a assessoria do hospital para que se manifestasse sobre o assunto, mas não obtivemos exito.