A Prefeitura de Londrina realiza neste sábado (21), desde às 8h, o terceiro mutirão de combate à dengue, no Conjunto Farid Libos, região norte. A ação é coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU).
Por meio do mutirão, é feito o recolhimento de qualquer material que possa acumular água, para que não se torne criadouro para o mosquito, como potes, garrafas, pneus, recipientes em geral, vasos sanitários e caixas d’água desativadas. O recolhimento do descarte é realizado por aproximadamente 20 trabalhadores da CMTU e três caminhões.
Também estarão presentes na ação, 53 agentes de endemias, os quais passarão nas casas dos moradores orientando sobre os riscos de deixar objetos que podem acumular água parada e sobre a importância limpar a casa e os quintais para evitar a proliferação de focos do mosquito.
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A região norte foi a que apresentou o Índice de Infestação Vetorial Predial mais alto da cidade, com 10,25%, apontado pelo segundo Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2022, divulgado no dia 29 de abril. O índice geral da cidade de Londrina foi de 7,8%, o que colocou o município em estado de risco epidemiológico.
O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, disse que a região norte ainda permanece como a de maior preocupação, do ponto de vista epidemiológico, por isso as equipes estão realizando os mutirões na região. “O mutirão inicia no sábado, mas o recolhimento se estenderá durante a semana, normalmente por mais uns dois ou três dias. De efeito prático, os mutirões têm surtido efeito bastante positivo, porque 97% dos focos estão dentro das residências ou quintais, em locais como pratos de vasos de plantas, nos ralos de banheiros, atrás da geladeira e nos bebedouros de animais., apontou.
Machado também contou que, paralelamente, a SMS estima que a aplicação aplicação do fumacê esteja disponível no município no início da próxima semana, mas enfatiza que nenhuma ação do poder público é suficiente se não houver participação e colaboração de toda a sociedade civil. “Todos precisam fazer a sua parte na luta contra a dengue. A pandemia da Covid-19 está terminando e não queremos iniciar uma epidemia de dengue, que traz tantos transtornos quanto a pandemia nos trouxe”, enfatizou.