A Secretaria da Saúde do Paraná lançou nesta terça-feira (23) uma campanha digital com orientações sobre medidas preventivas para o combate à dengue. O mote é Faça a sua parte na luta contra a dengue. O material será veiculado nas mídias sociais da Secretaria e Regionais de Saúde e disponibilizado para todos os municípios. São 21 posts que alertam sobre a importância do envolvimento de todos na luta contra a dengue.
O boletim epidemiológico semanal com os números da dengue no Paraná apresenta 4.191 casos confirmados. São 1.077 casos a mais que na semana anterior, que apresentou 3.114 casos confirmados de dengue.
“Importante frisar que em todo Paraná o combate ao mosquito Aedes aegypti continua”, disse o secretário da Saúde, Beto Preto. “Tivemos mais uma semana com aumento de casos e de casos mais graves em alguns municípios. Por isso, reafirmamos em nome do Governo do Estado o pedido para que a população participe deste combate adotando medidas simples, como manter os quintais limpos, sem lixo e sem depósitos de água parada, que são os principais locais de criação de novos focos do mosquito transmissor da doença”, afirmou o secretário.
Leia mais:
Paraná decreta situação de emergência em saúde pública para dengue
Regional de Londrina é líder em casos de dengue no Paraná, segundo boletim
Saúde disponibiliza novas doses da vacina bivalente para grupos prioritários
Criança terá que esperar por consulta com cardiopediatra até março de 2024
MUNICÍPIOS - São 170 municípios com casos confirmados de dengue e 22 registram situação de epidemia. Os que registram maiores índices de infestação são Japurá, Francisco Alves, Lupionópolis, Porto Rico, Uraí, Itambé, Leópolis, Santa Mariana, Alvorada do Sul e Loanda. Em alerta para epidemia são 18 municípios, entre eles Paranacity, Cruzeiro do Sul, Primeiro de Maio, Bandeirantes, Cianorte e Icaraíma. A forma grave da doença foi registrada em Londrina, Foz do Iguaçu, Cascavel, Sarandi, Maringá e Sertanópolis.
CLIMA - As 19 estações meteorológicas do Estado analisam que as condições climáticas seguem favoráveis à reprodução e desenvolvimento de focos e dispersão do mosquito Aedes aegypti. “É preciso que a população fique atenta às medidas preventivas de combate ao mosquito. A responsabilidade de acabar com os criadouros e focos do transmissor da dengue, chikungunya e zika é de todos”, afirmou Ivana Belmonte, da Divisão de Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde.
AEN