Londrina enfrenta falta de vacinas contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos. Segundo o Secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, não foi realizada a compra de mais imunizantes pelo último Governo Federal.
“O fato é que o Ministério da Saúde não comprou mais doses para crianças de 5 a 11 anos e nova gestão garantiu que deve conseguir mais doses para nós. Chegando no Paraná, vamos enviar aos municípios. E a Pfizer a Baby, que agora passou até quatro anos, foi comprada um número muito pequeno de doses. Nós precisamos muito mais”, explicou Beto Preto.
Na última sexta-feira (6), a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, confirmou que o ministério está em tratativas com o laboratório fabricante para sanar o desabastecimento de vacinas pediátricas contra a Covid-19. A prioridade da pasta, segundo ela, é normalizar o fluxo de distribuição e aumentar as coberturas vacinais.
Leia mais:
Paraná decreta situação de emergência em saúde pública para dengue
Regional de Londrina é líder em casos de dengue no Paraná, segundo boletim
Saúde disponibiliza novas doses da vacina bivalente para grupos prioritários
Criança terá que esperar por consulta com cardiopediatra até março de 2024
“Recebemos o ministério com desabastecimento de vacinas infantis. Entramos em contato com a Pfizer e vamos resolver o problema da entrega até o fim de janeiro”, disse Maciel.
Dados do ministério mostram que há cerca de 3,2 milhões de doses para crianças de 6 meses a 4 anos pendentes de entrega. Quanto ao público de 5 a 11 anos, há previsão de pouco mais de 4 milhões de doses pendentes e que também terão prazo de entrega renegociado. O fornecimento para público acima de 12 anos está em dia.
Segundo Beto Preto, o Paraná nunca mediu esforços para a vacinação no Estado. “Sempre estivemos na vanguarda das cobranças ao Ministério da Saúde ao longo dos últimos anos. Nós começamos a vacinar as gestantes no Paraná, contra a Covid, um mês antes de entrar no Plano Nacional de Imunização. Em novembro do ano passado, autorizamos quem tivesse 18 anos ou mais que quem quisesse procurar a segunda dose, pudessem procurar. Precisamos manter todos vacinados”, disse.
Com informações de Agência Brasil.