Em Londrina, desde o dia 10 de abril, quando começou a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe, 3.038 doses da vacina foram aplicadas. Deste total, 2.369 pacientes imunizados são crianças menores de seis anos, 585 gestantes e outras 84 são puérperas (mulheres que tiveram parto nos últimos 45 dias). O período de vacinação, foi exclusivo para estes públicos-alvo, pois tiveram o menor índice de imunização nas últimas edições da campanha.
Este ano, segundo a Vigilância em Saúde de Londrina, a procura também foi abaixo do esperado. “São números considerados baixos, principalmente quanto às crianças. Para aumentar essa população imunizada, várias UBSs fizeram divulgação para os pais, em parceria com os Centros de Educação Infantil localizados na sua área de abrangência. E estes grupos são justamente o que tiveram a cobertura mais baixa nos últimos três anos, por isso o direito antecipado à vacinação”, explicou a diretora de Vigilância em Saúde, Sônia Fernandes.
A partir de segunda-feira (22), as Unidades Básicas de Saúde ampliam o público-alvo e poderão ser imunizados, de graça, nesta fase:
- idosos;
- professores em atividade;
- pacientes com doenças crônicas;
- trabalhadores da saúde, tanto na rede pública como privada;
- população indígena, incluindo crianças com mais de seis meses;
- funcionários do sistema prisional e detentos.
Em Londrina, a meta é vacinar pouco mais de 168 mil pessoas até 31 de maio, o que equivale a 90% da população que compõe todos os grupos prioritários. Esses grupos são escolhidos justamente por terem uma pré-disposição a evoluir com complicações.
Segundo autoridades de saúde, a vacinação é a melhor forma de prevenção contra a gripe, também conhecida por influenza. Neste ano, a campanha nacional começou antes do prazo para evitar casos mais graves da doença, que pode matar. A vacina protege contra os três vírus de gripe que estão com maior circulação, sendo dois tipos A e um tipo B.
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Para receber a imunização é preciso procurar a UBS mais próxima levando a carteira de vacinação e documento de identificação com foto (não é obrigatório). No caso das puérperas, é preciso levar também o comprovante de nascimento do bebê.
A vacina não apresenta efeitos colaterais significativos, apenas um leve incômodo no local da aplicação.