O vereador Celso Dalmolin (PR) continua querendo saber se as águas consumidas em Cascavel são mesmo saudáveis, ou têm a ver com os mais de sete mil casos de diarreia, náuseas e dores abdominais registrados nas UPAS desde dezembro passado.
As causas podem ser protozoários, vírus e bactérias. O presidente do Legislativo, Alécio Espínola (PSC), concordou em liberar dinheiro da Câmara com finalidade de pagar exames laboratoriais, conferindo contaminação nas fontes urbanas e no produto servido via Sanepar.
Alécio pediu a fiscalização de envasadoras operando no município e das fornecedoras de fora. Segundo ele, não está correto apertar o cerco somente em cima da encarregada de coletar, tratar, distribuir e cobrar o abastecimento público. É bom o Legislativo ver como trabalham os empresários privados do setor, argumenta.
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Dalmolin encaminhou quatro análises que considera simples como as de saturação dos agrotóxicos e presença de coliformes, custando cerca de R$ 500,00. Também está levantando informações da complexa legislação reguladora dos exames "mais pesados".
A Anvisa é encarregada de liberar o delicado processo de envazamento, recheado de portarias e resoluções. O objetivo do vereador é conseguir registro de preço no valor de R$ 30 mil. A modalidade estabelece pagamento apenas das certificações realizadas.