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Uso de máscara precisa ser habitual seja qual for a mudança climática, afirma documento da FioCruz

01/09/20 às 09:33 - Escrito por Redação Tarobá News
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A aparência de que a pandemia causada pela Covid-19 está acabando pode trazer consequências graves para o momento em que a própria ciência busca entender como o vírus age em lugares e climas. Diante das falsas informações sobre o possível controle da doença, a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) reforçou que barreira mecânica mais propensa a inativar o vírus é a máscara.

Em Cascavel, uma nota técnica elaborada pelo Centro de Operações de Emergência (COE) da Secretaria Municipal de Saúde e publicada em 03 de abril de 2020, orienta sobre o uso de máscaras caseiras pela população. A nota trouxe como base a declaração da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que por nota técnica nº 4, enfatizou a importãncia do uso de máscaras como forma de impedir a propagação da doença.

Ao longo do tempo, a população conseguiu assimilar o objetivo da proteção facial, ao ponto de colorir, desenhar frases ou expor alguma arte, demonstrando o espírito de coletividade quanto às regras de proteção individual. No entanto, infectologistas da FioCruz perceberam que informações falsas e o “cansaço” sobre a utilização do dispositivo trouxe o relaxamento em fazer cumprir as orientações.

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A FioCruz afirma que existe uma forma de transmissão silenciosa. “Muita gente não faz ideia de estar infectada, mas pode passar o vírus adiante: pessoas que estão no período anterior à manifestação dos sintomas (pré-sintomáticas), que não desenvolve sintomas (assintomáticas) ou que tem sintomas tão leves ou raros que a doença fica despercebida.” diz o documento da fundação.

O documento traz ainda como justificativa para o descuido com o uso de máscaras como a falta de hábito, cansaço com os meses de pandemia e dicas errôneas quanto à colocação do dispositivo. “Alguns campeões na lista de erros cometidos a cada esquina: máscara no pescoço; pendurada na orelha; abaixo do nariz (ou cobrindo só a ponta dele); deixando o queixo descoberto; e colocada em qualquer lugar. Por que não fazer nada disso? É que nesses casos, as gotículas com o vírus podem ser absorvidas pela boca, nariz ou olhos, diretamente, ou após encostar em áreas eventualmente contaminadas e não higienizar as mãos. Ao recolocar a máscara, será grande a chance de contágio.” afirma outro trecho do documento da FioCruz.

O desconforto da máscara deve ser sempre investigada, o qual pode estar sendo provocado pelo uso de materiais impróprios que dificultam a respiração ou esquentam demais o rosto. Outro ponto a ser observado é quanto a umidade das máscaras, o que prejudica a sua eficácia de proteção.

A substituição da máscara deve ser feita a cada duas horas, mesmo que esteja seca. Por isso o Ministério da Saúde recomenda que se tenha ao menos cinco máscaras, para que não falte proteção se você ficar muito tempo na rua. E saia com saquinhos bem diferentes para guardar máscaras limpas e sujas.

O médico infectologista do Centro de Doenças Infecto Parasitáras da Secretaria de Saúde de Cascavel, Dr. Roberto Ferreira Oizumi, enfatiza que todas as pessoas devem ter a máscara como a forma mais segura de se proteger do novo coronavírus. “Sabemos também que há um número significativo de casos da Covid-19 que são transmitidos por pessoas que não tem sintomas da doença ou apresentam sintomas leve”, alertou o infectologista.

“Aquela pessoa que acabou de se infectar com o vírus, ela pode demorar alguns dias para começar a manifestar os sintomas. Porém, nesse período que o paciente está assintomático, ele pode vir a transmitir o vírus para outras pessoas, caso não esteja utilzando a máscara”, destacou Dr. Roberto.

A máscara funciona como uma barreira, pois a parte externa pode ser contaminada. Ao fazer o contato com as mãos na máscara, você pode levar o vírus para os olhos, a boca, o que acaba se auto infectando.

Além de proteger, a máscara deve ficar confortável em seu rosto, em especial, o elástico das alças para não machucar as orelhas. “Com a chegada da primavera e do verão, em que as temperaturas irão variar, procure utilizar máscaras de cores mais claras, tecidos mais leves para que não fique esquentando o seu rosto e seja necessário retirar o dispositivo”, finalizou o médico infectologista.

O médico infectologista do Centro de Doenças Infecto Parasitáras da Secretaria de Saúde de Cascavel, Dr. Roberto Ferreira Oizumi, reforça a importância do uso de máscaras mesmo em dias mais quentes. Ele observa a necessidade das pessoas cuidarem para que o dispositivo esteja confortável no rosto das pessoas (elástico, cores e tamanho)

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