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Bolsas de NY fecham em alta, com apoio de Fed e Theresa May

16/01/19 às 20:00 - Escrito por Estadão Conteúdo
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Os principais indicadores acionários dos Estados Unidos apresentaram uma nova sessão de ganhos nesta quarta-feira, 16, apoiados por resultados bastante acima do esperado de gigantes do setor financeiro, como Goldman Sachs e Bank of America. Também colaboraram para o ambiente positivo a vitória da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, no Parlamento britânico, e novos sinais do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de que a paciência é a ordem da vez quanto a futuras mudanças nas taxas de juros. Além disso, as tensões sino-americanas voltaram ao radar diante de novas investidas dos EUA contra a gigante de telecomunicações chinesa Huawei.

Embora tenha chegado a subir quase 1%, o índice Dow Jones chegou ao fim do dia em alta de 0,59%, cotado a 24.207,16 pontos. Os ganhos de outros índices acionários também foram arrefecidos: o S&P 500 avançou 0,22%, para 2.616,10 pontos; e o Nasdaq teve ganho de 0,15%, cotado a 7.034,69 pontos.

A volatilidade que afligiu os mercados financeiros no fim do ano passado impulsionou a rentabilidade dos bancos americanos e fez com que as ações do Goldman Sachs (+9,54%) e Bank of America (+7,16%) apresentassem altas expressiva. Os dois bancos apresentaram lucro e receita além das expectativas do mercado e apoiaram o setor financeiro, que já vinha embalado com os resultados acima das previsões e outras instituições. O subíndice financeiro do S&P 500 refletiu essa forte procura por papéis de bancos e liderou os ganhos do dia ao fechar em alta de 2,20%, cotado a 422,09 pontos.

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Apesar da volatilidade ter impulsionado os lucros dos bancos americanos, ela foi um dos fatores citados por dirigentes do Fed para justificar uma possível pausa na alta de juros. Para a presidente da distrital de Kansas City, Esther George, que tem direito a voto nas reuniões deste ano, a volatilidade gera dúvidas quanto às perspectivas para a economia dos EUA. "Agora, estou pensando mais sobre quais desses ricos negativos podem se materializar", disse ao Wall Street Journal. Não por acaso, o economista Omair Sharif, do Société Générale, revisou suas projeções para as futuras altas de juros do Fed e, agora, acredita em duas elevações, que ocorrerão em junho e em setembro, quando o fim do período de aperto acabaria.

No cenário geopolítico, ganhou atenção dos investidores a vitória de Theresa May sobre uma moção de desconfiança movida pela oposição contra seu governo. Com o apoio de 325 parlamentares, a conservadora parte para novas negociações em torno do Brexit e a expectativa dos agentes é de que uma versão mais suave do 'divórcio' possa emergir. Recibos de ações (ADRS) de bancos britânicos avançaram em Nova York: o do HSBC subiu 0,78%, o do Royal Bank of Scotland teve alta de 1,33% e o do Barclays apresentou elevação de 1,58%.

O otimismo com o Fed e May, no entanto, foi contido por notícias relacionadas aos negócios entre EUA e China. Próximo ao fim do pregão, a imprensa americana começou a noticiar que promotores federais estão investigando criminalmente a chinesa Huawei por suposto roubo de segredos comerciais de parceiros dos EUA, incluindo tecnologia, para um dispositivo chamado Tappy, que a T-Mobile US usou para testar smartphones. O setor industrial foi o mais atingido e perdeu fôlego: a ação da Boeing caiu 0,05%, a da 3M subiu 0,29% e a da Caterpillar avançou 0,74%.

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