O presidente Jair Bolsonaro não descartou a possibilidade de privatizar a Petrobras, mas disse que vai avaliar a proposta que será apresentada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e verificar o "custo-benefício" da medida. "A ideia é abrir o Brasil", disse em conversa com jornalistas na saída do Palácio da Alvorada, pela manhã.
"O governo estuda tudo, nós temos que nos preparar para qualquer coisa", disse. "(O governo) estuda privatizar qualquer coisa. Tudo é levantado, tudo é discutido. Você vai ter que analisar o custo-benefício, o que é bom para o Brasil o que não é. Tudo você pode ser estudado", declarou Bolsonaro.
Na quarta-feira, 21, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que o governo ainda não decidiu colocar a Petrobras na carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Quando uma empresa passa a fazer parte do PPI, é possível iniciar estudos para decidir a respeito de uma futura privatização.
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Bolsonaro também voltou a reclamar dos preços dos combustíveis da Petrobras na bomba, dizendo que quer saber "por que o preço diminui na refinaria e na ponta não diminui". "O que a gente tem que fazer para esse preço chegar na ponta. Se está havendo cartel ou não está, não posso acusar. Mas é uma realidade. Não tem diminuído e ponto final", criticou.
Questionado se poderia representar algum tipo de interferência na política de preços, Bolsonaro negou. "Pelo amor de Deus, que pergunta, né? É uma estatal? Qual o objetivo, qual o fim social da estatal? É atender melhor a população. Em nenhum momento eu falei abaixa o preço aqui lá, acolá, é uma coisa, uma percepção que o povo todo, nas minhas mídias sociais, tem reclamado", reagiu.