Os preços do etanol hidratado recuaram nos postos de 13 Estados e do Distrito Federal na semana passada, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em 11 Estados houve alta, em Roraima, estabilidade, e no Amapá não foi feita avaliação.
Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP, houve estabilidade no preço do etanol na semana passada ante a anterior, em R$ 2,830.
Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado avançou 0,04% sobre a semana anterior, de R$ 2,643 para R$ 2,644 o litro. Alagoas registrou maior recuo no preço do biocombustível na semana passada, de 4%, e a maior alta, de 5,67%, foi no Rio de Janeiro.
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Na comparação mensal, os preços do etanol subiram apenas no Acre, Bahia, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Rio de Janeiro, com estabilidade em Minas Gerais e recuos em todas as outras unidades da federação. No Amapá não houve avaliação.
Na média brasileira o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou baixa de 0,14% na comparação mensal. A maior queda nos preços do biocombustível no período, de 3,42%, foi nos postos do Rio Grande do Norte.
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,179 o litro, em São Paulo, e o máximo individual ficou de R$ 4,949 o litro, no Rio Grande do Sul. São Paulo mantém o menor preço médio estadual, de R$ 2,644 o litro, e o maior preço médio ocorreu nos postos do Acre, de R$ 4,032 o litro.
Competitividade
Pela terceira semana seguida, os preços médios do etanol permanecem vantajosos ante os da gasolina em apenas cinco Estados brasileiros - Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 59,48% do preço da gasolina; em São Paulo por 64,42%; em Minas Gerais a 64,95% e em Goiás a 68,28%. No Paraná a paridade está em 69,45%. Na média brasileira, a paridade é de 65,86% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível.
A gasolina continua mais vantajosa em Roraima, com a paridade de 98,12% para o preço do etanol.