O grupo Habitação, que recuou de uma inflação de 1,71% para 1,20% entre a quarta quadrissemana de maio e a primeira de junho, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), divulgado nesta quinta-feira, 8, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Nessa classe de despesa, a FGV destacou o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 10,88% para 6,80%. O indicador geral caiu 0,13 ponto porcentual, de 0,52% para 0,39% entre os dois períodos.
Dentre as outras quatro classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens gasolina (0,01% para -0,39%), que integra o grupo Transportes; roupas (0,93% para 0,41%), que está em Vestuário; medicamentos em geral (1,06% para 0,72%), em Saúde e Cuidados Pessoais; e hortaliças e legumes (-2,49% para -3,58%), em Alimentação.
De forma isolada, os itens com as maiores influências negativas foram tomate (-11,52% para -12,33%), laranja pera (-12,04% para -13,11%), etanol (-2,14% para -2,54%), tangerina (mexerica) (-18,69% para -30,54%) e banana-prata (-3,75% para -4,87%).
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Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram tarifa de eletricidade residencial (10,88% para 6,80%), condomínio residencial (3,08% para 1,98%), plano e seguro de saúde (que repetiu a taxa de variação de 0,98%), refeições em bares e restaurantes (apesar de a taxa ter subido de 0,36% para 0,45%) e tarifa de ônibus urbano (a despeito de a variação ter avançado levemente de 0,43% para 0,44%).