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Lindbergh: PT quer 'ganhar tempo' e 'fato político' para inviabilizar reforma

08/06/17 às 14:00 - Escrito por Estadão Conteúdo
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O novo líder do Partido dos Trabalhadores no Senado, Lindbergh Farias (RJ), diz que o partido quer "ganhar tempo" na tramitação das reformas no Congresso e espera "um fato político" que possa inviabilizar a aprovação da mudança da legislação trabalhista. "Nós vamos tentar ganhar no tempo. Se a gente ganha tempo aqui, um fato político pode inviabilizar a votação no plenário do Senado", afirmou.

Mais cedo, senadores da base governista e da oposição concordaram com uma alteração do calendário da reforma que prevê agora que o parecer do projeto será votado em 20 de junho na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) - o calendário original previa votação uma semana antes, dia 13.

Assim que o tema for apreciado na CAS, o tema vai para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no dia seguinte, 21 de junho, quando será apresentado o relatório na comissão. O tema deve ser votado uma semana depois, em 28 de junho, pela manhã na CCJ e, então, estará pronto para apreciação no plenário no mesmo dia.

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Para Lindbergh Farias, os senadores ligados ao governo não conseguiram atropelar os procedimentos e, ao contrário, a tramitação foi atrasada em uma semana porque há resistência à Reforma Trabalhista até mesmo dentro da base aliada a Michel Temer. O líder do PT lembrou que alguns nomes como Renan Calheiros e Eduardo Braga - que deveriam ser aliados ao governo - têm demonstrado posição contrária à Reforma Trabalhista.

TSE

Em entrevista coletiva, o novo líder do PT comentou que os problemas para Temer não acabarão mesmo que seja absolvido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Mesmo que o resultado do TSE seja favorável a Temer, a crise não acaba. Vai vir uma denúncia da Procuradoria-Geral da República e uma denúncia dessas vai parar o País", disse.

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