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Maioria das Bolsas da Europa fecha em baixa, com BCE, Itália e dados no radar

30/05/17 às 17:52 - Escrito por Redação Tarobá News
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Temores políticos que podem afetar a zona do euro voltaram a pesar nos mercados acionários europeus nesta terça-feira, 30, com a possibilidade de uma antecipação das eleições gerais italianas ainda em 2017. Indicadores econômicos, a aproximação das eleições britânicas e os comentários do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, feitos na segunda-feira, 29, também influenciaram as bolsas europeias, que fecharam sem direção única, apesar das principais praças terem encerrado o pregão desta terça no vermelho.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,23% (-0,89 pontos), a 390,36 pontos.

A economia da zona do euro ainda precisa de "um montante razoavelmente substancial" de estímulo monetário do BCE, disse Draghi na segunda-feira, em um discurso no Parlamento Europeu. O tom cauteloso do dirigente do BCE pesou sobre os ativos nesta terça-feira, já que o dia anterior foi marcado por baixa liquidez nos mercados, devido a feriados nos Estados Unidos, Reino Unido e China.

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Além disso, a possibilidade de eleições antecipadas na Itália pesou sobre os ativos europeus. Em relatório a clientes, o Commerzbank pede que os investidores avaliem as declarações do ex-primeiro-ministro italiano Matteo Renzi, indicando que novas eleições no país podem ocorrer no fim do ano, "possivelmente no mesmo dia que na Alemanha, 24 de setembro".

Com isso, de acordo com o Commerzbank, o risco político para o euro "não está morto e pode pesar sobre a moeda única, caso haja sinais de que os decisões políticos italianos podem concordar com as reformas eleitorais necessárias, mas as novas eleições pode, relembrar os participantes do mercado de que existe um número não negligenciável de cidadãos eurocéticos na Itália".

Já o Barclays manteve a avaliação de que as eleições italianas irão ocorrer somente em 2018, mas reconheceu a existência de "maior pressão por eleições antecipadas em todo o espectro político". Os juros de bônus da Itália avançavam pela manhã, refletindo a queda nos preços dos papéis, em meio à crescente especulação de antecipação.

Entre os indicadores divulgados nesta terça-feira, o índice de sentimento econômico da zona do euro, que mede a confiança de setores corporativos e dos consumidores, caiu de 109,7 em abril para 109,2 em maio, segundo dados publicados nesta terça pela Comissão Europeia, sendo a primeira queda do indicador neste ano. O resultado frustrou a expectativa de analistas, que previam avanço do indicador, a 110.

Na França, o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 0,4% no primeiro trimestre do ano ante os três últimos meses de 2016, de acordo com revisão publicada neste terça. Originalmente, o crescimento entre janeiro e março havia sido estimado em 0,3%.

Apesar da revisão para cima, o resultado ainda aponta uma desaceleração em relação ao quarto trimestre do ano passado, quando o PIB francês mostrou expansão de 0,5% ante o terceiro trimestre. Com isso, o índice CAC-40, da Bolsa de Paris, fechou em baixa de 0,50%, a 5.305,94 pontos, puxado por ações de instituições financeiras: o Crédit Agricole caiu 0,90% e o Société Générale cedeu 1,43%.

Em Londres, o índice FTSE-100 fechou em queda de 0,28%, aos 7.526,51 pontos. Na praça, a aproximação das eleições gerais de 8 de junho estão no radar dos investidores, já que a votação será crucial para as negociações da saída britânica da União Europeia, processo conhecido como Brexit. Entre os destaques do mercado londrino, a International Consolidated Airlines recuou 1,38%, após diversos cancelamentos de voos da British Airways no fim de semana.

O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, fechou em baixa de 0,24%, a 12.598,94 pontos. Nesta terça, a Destatis informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) caiu 0,2% em maio ante abril, de acordo com informações preliminares, enquanto analistas previam queda mensal ligeiramente menor, de 0,1%. O Deutsche Bank recuou 1,80% e o Commerzbank caiu 0,92%.

Em Milão, o índice FTSE-MIB avançou 0,15%, apesar do medo inicial sobre uma possível antecipação das eleições na Itália. Bancos foram os que mais sofreram, com o Intesa Sanpaolo caindo 0,62%; o Banco BPM cedendo 2,33%; e o Unicredit com leve baixa de 0,13%.

O índice Ibex-35, da Bolsa de Madri, fechou em queda de 0,07%, aos 10.876,90 pontos. Em Lisboa, no entanto, o índice PSI-20 avançou 1,02%, aos 5.279,80 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires)

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