“Se tiver lockdown é o fim para o meio empresarial”, diz presidente da Faciap

O presidente da Federação da Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), Fernando Moraes, deu entrevista ao jornal Tarobá Notícia e falou sobre a possibilidade de um novo lockdown estadual com vencimento do decreto em vigor a partir da quarta-feira (17).

“Se tiver lockdown é o fim para o meio empresarial”, disse o presidente da Faciap.

Ele alertou que uma nova suspensão dos serviços não essenciais pode gerar demissões, já que os empresários não teriam condições de arcar com prejuízos de um novo fechamento do setor produtivo e comércio. “Alguns empresários estão dando férias para os funcionários sem poder fazer isso”, declarou.

13º salário movimenta quase R$ 600 milhões na economia londrinense

DINHEIRO NO BOLSO

Pagamento do 13º salário injetará R$ 590 milhões na economia londrinense

LEVANTAMENTO

Neste fim de ano, 15% das empresas paranaenses vão contratar temporários

R$ 134 MILHÕES POSITIVO

Londrina termina 2º quadrimestre de 2023 com equilíbrio orçamentário

Moraes também adiantou que os prefeitos estão aguardando a posição do governo estadual para analisar a possibilidade de um decreto regional para que “Londrina não seja punida como das outras vezes, quando os comércios de cidades menores da região permaneceram abertos.”

Questionado se as entidades devem acatar um novo lockdown, ele respondeu que, infelizmente, a categoria teria que cumprir, mas ressaltou a importância de discutir alternativas para a manutenção do funcionamento do comércio, mesmo com restrições. “Não vamos estimular a desobediência civil”, acrescentou.

FAKE NEWS

Sobre a carta aberta que circula nas redes sociais e WhatsApp e ameaça desobedecer um novo lockdown como “legítima defesa”, Moraes respondeu que a carta não saiu da Faciap e nem alguma outra associação comercial ou de empresários. “É o mesmo texto, trocando os nomes de prefeitos, cidade, e colocando o nome do governo. Isso foi enviado para o Estado todo, mas não posso falar muita coisa, pois não saiu das entidades representativas esse documento”, esclareceu.