O sindicato das escolas particulares de Cascavel está na tentativa de negociar um planejamento para o retorno das atividades na sala de aula segundo normas. Enquanto isso a denúncia é de que tem gente atendendo crianças de maneira informal o que segundo a Secretaria de Educação é ilegal.
Cascavel tem atualmente quase 75 mil alunos matriculados desde a educação infantil até o ensino médio. Mais de 60 mil são de escolas públicas, 14 mil nas particulares. Por causa do coronavírus, as aulas foram totalmente suspensas no dia 20 de março. Gradativamente, estado, município e estabelecimentos particulares se adaptam para as aulas on-line. A questão é que com a retomada das atividades no comércio, boa parte dos pais ou responsáveis, teve que voltar ao trabalho.
Marta é presidente do sindicato das escolas particulares e conta que tem recebido informações de que pessoas, sem autorização dos órgãos competentes, estariam trabalhando cuidando de crianças.
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Nossa reportagem teve acesso a um áudio enviado pelo whatsapp a uma mãe. A mulher que se diz cuidadora de crianças, fala como funciona o serviço e dá detalhes do atendimento aos pequenos.
Nesta conversa de whatssap, uma mãe explica para a suposta cuidadora que a criança tem 2 anos e que não tem com quem deixar na parte da tarde, de segunda a sexta. A cuidadora escreve que cobra R$ 400 reais por mês.
Também recebemos um vídeo onde aparecem crianças, com mochilas nas costas, saindo de um local que seria um espaço de recreação.
Ddiante dos casos, conforme o sindicato, protocolos de segurança foram apresentados ao município e ao Ministério Público para a volta gradativa das aulas presenciais na rede particular de ensino.
Procuramos a secretária de educação de cascavel que foi enfática em dizer que a prática de pessoas cuidarem de grupos de crianças em casa e neste momento de pandemia, é ilegal.
Reportagem Rogério Antunes