EDUCAÇÃO
A Universidade Estadual de Londrina (UEL) tem duas creches. Uma que funciona no Hospital Universitário (HU) e a outra, no campus da universidade. Juntas, elas atendem cerca de 220 crianças. E entre estagiários, servidores e terceirizados, são aproximadamente 100 funcionários. Há 4 anos, 12 pedagogas foram contratadas temporariamente, mas um decreto determinou que todos os trabalhadores temporários empregados pelo governo do Estado não terão o contrato renovado em 2018. Por isso, de acordo com a presidente da Associação de Pais e Funcionários da Creche/UEL (APF), Maristela Martins, algumas turmas correm o risco de serem fechadas "Se não houver essa renovação, teremos que fechar turmas em 2018. A princípio, a previsão é fechar 4 turmas, sendo 2 turmas da UEL e 2 turmas do HU".
Ao todo, 100 crianças podem ficar sem vaga na creche. Uma situação que tem preocupado os pais. Nayara Martins é mãe de uma das alunas e teme o fechamento "Eu posso colocá-la numa escola municipal, que só tem turmas de meio período, então teria que parar de trabalhar pra ficar com ela. A segunda opção seria procurar uma escola particular para que ela pudesse continuar estudando em período integral". O único problema, segundo Nayara, é o preço dessa mudança, já que o valor pago para a creche da UEL é muito simbólico.
Em 2013, 6 pedagogas foram aprovadas em concurso. A nomeação ainda não saiu e se não acontecer até o dia 18 de janeiro do ano que vem, o edital será anulado e será necessário realizar um novo concurso "Em 2013, a realidade era aquela. A gente precisava dessas 6 pessoas. Mas ao longo desses últimos 4 anos, esse número aumentou, porque tivemos aposentadorias, afastamentos", explica Maristela Martins.