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Escola Segura chega a 40 colégios estaduais da Grande Curitiba

11/09/19 às 16:21 - Escrito por Redação Tarobá News
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O programa Escola Segura, iniciativa do Governo do Paraná para ampliar a proteção de alunos e professores da rede estadual, está implantado em 40 colégios estaduais da Grande Curitiba, contando com 77 policiais militares da reserva. O lançamento oficial na região foi feito nesta quarta-feira (11) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior. No Paraná, o programa já beneficia alunos e professores de 71 colégios estaduais e conta com a atuação de 126 policiais militares.

Ratinho Junior disse que a ideia é que o programa seja ampliado gradativamente, para beneficiar o máximo de escolas possível. “O ambiente escolar precisa ser seguro e sadio, onde a criança e o jovem possam ter tranquilidade para estudar e aprender e os professores para ensinar. Acima de tudo, este programa ajuda a melhorar a segurança no entorno das escolas”, afirmou o governador.

Ele esteve no Colégio Estadual Elza Scherner Moro, em São José dos Pinhais, para o lançamento oficial. Na Região Metropolitana de Curitiba o programa beneficia escolas de Pinhais, São José dos Pinhais, Piraquara, Almirante Tamandaré, Colombo, Fazenda Rio Grande, Campo Largo, Campina Grande do Sul e Araucária. Além dessas cidades, Londrina (Norte) e Foz do Iguaçu (Oeste) já foram contempladas.

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O programa é levado a comunidades escolares selecionadas a partir de critérios técnicos, para que esses ambientes tenham rotinas equilibradas, em respeito aos alunos, pais, professores, pedagogos e vizinhos. “Os pais têm a tranquilidade de saber que seus filhos estão em um ambiente seguro. Casos de estudantes que não queriam mais ir para a escola com medo de brigas e ameaças acabaram nos locais onde o programa foi implantado”, disse Ratinho Junior.

PATRULHA ESCOLAR – O trabalho do Escola Segura se soma às atividades preventivas já desempenhadas pelo Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC), unidade responsável pelo treinamento dos policiais militares voluntários e que coordena o trabalho nos colégios estaduais.

“Trazer esse projeto para a Região Metropolitana é um passo importante. Ele já está consolidado nas cidades onde foi implantado. Os policiais se integram com os professores, pais e alunos e passam a ser uma referência naquele ambiente”, afirmou o secretário de Estado da Segurança Pública, Rômulo Marinho Soares.

INTEGRAÇÃO - O programa prevê a integração entre o corpo pedagógico das escolas e os policiais com foco na mediação de conflitos. “Os policiais são selecionados e treinados para trabalharem integrados com os diretores e o time pedagógico da escola”, disse o secretário de Estado da Educação e do Esporte, Renato Feder.

“A comunidade escolar dos locais onde o programa foi implantado está elogiando muito. Os profissionais da educação podem se dedicar às questões pedagógicas e ao aprendizado do aluno, sem se preocupar com problemas de segurança”, ressaltou.

Os policiais fardados se revezam em dois horários (das 7h às 15h e das 15h às 23h) e se ocupam da segurança interna e do entorno. Os professores e a coordenação pedagógica desempenham papel preventivo de orientação, além de incentivar a participação da comunidade escolar em ações para coibir o tráfico e uso de drogas, violência, bullying e danos ao patrimônio público.

ONZE CIDADES – Além das nove cidades contempladas na Região Metropolitana de Curitiba, as rotinas do Escola Segura já estão em andamento em Foz do Iguaçu e em Londrina desde maio deste ano. Em Foz do Iguaçu, 20 policiais militares revezam cuidados em 10 colégios estaduais. Em Londrina, 21 colégios foram contemplados com o projeto, com apoio de 39 militares.

TREINAMENTO – O programa é executado por policiais que estavam na reserva e se inscreveram em um edital, passaram por uma seleção para confirmar se atendiam os critérios, além de testes físicos e psicológicos. Eles também participaram de um curso de aperfeiçoamento de 20 horas.

O sargento Marcus Reis Carneiro atenderá o segundo horário do Colégio Elza Scherner Moro, que tem 1.600 alunos estudando nos três turnos. “Estava há quase sete anos na reserva e este convite para participar no Escola Segura me fez sentir novamente motivado a trabalhar para população”, contou. “Aqui temos uma abordagem mais sutil e educada. Nossa presença ostensiva inibe as ações no entorno e os assuntos envolvendo estudantes são resolvidos junto com a equipe pedagógica, na conversa”, explicou.

De acordo com o diretor Márcio Bittencourt, muitos problemas já aconteceram no entorno da escola, como casos de pessoas de fora que pulam o muro para entrar no colégio e até um assassinato, há dez anos, próximo ao colégio. “Agora não só os alunos se sentem protegidos, mas a comunidade inteira. Temos crianças pequenas, de dez anos, e as mães tinham receio de deixá-las aqui”, afirmou. “Infelizmente, a região é violenta, mas com este trabalho conseguiremos diminuir e manter a escola como um ambiente seguro para os alunos estudarem”.

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