Em reunião realizada no início da tarde desta sexta-feira (26), uma equipe da Prograd e o titular da Vara de Execuções Penais, juiz Katsujo Nakadomari, discutiram a situação dos alunos e definiram estratégias de ação para seu atendimento. A professora Marta relata que o magistrado demonstrou grande interesse em apoiar os estudantes, que fazem parte de um projeto de ressocialização através do estudo e formação. "O juiz entende que a educação superior é uma oportunidade e é um dos objetivos do projeto desenvolvido lá", completa.
Conforme dados da Pró-reitoria de Graduação, a UEL tem 48 estudantes vindos do sistema prisional, número que leva em consideração até a última convocação, publicada ontem (25). Segundo a pró-reitora, professora Marta Favaro, eles terão asseguradas todas as condições necessárias para a retomada das atividades acadêmicas, por ações conjuntas da Universidade e da Vara de Execuções Penais (VEP).
A pró-reitora explicou que, no caso dos apenados que cumprem sentença em casa, a VEP ajudará com equipamentos e acesso, e todo o suporte necessário. Para os que estão em regime fechado, será disponibilizado um espaço (sala de aula) para que possam realizar suas atividades dentro da própria unidade prisional.
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Marta Favaro lembrou ainda que a chefe da Divisão de Matrícula e Documentação da Prograd, Marilda Yoshi Hirayama Shiki, presente à reunião, tem acompanhado o projeto de ressocialização e os estudantes do sistema prisional na UEL desde 2014. Além disso, a UEL teve, ano passado, 30 apenados no Curso Especial Pré-Vestibular (CEPV) e 84 vestibulandos vindos do sistema prisional.
(Agência UEL)