A Universidade Estadual de Londrina (UEL) analisou, em reunião ordinária realizada nesta sexta-feira (2), o bloqueio do governo estadual em mais de R$ 6 milhões, com o contingenciamento de recursos próprios e previstos no orçamento da Universidade, ocorrido no final da tarde da última terça-feira, 30 de maio.
O reitor em exercício, professor Ludoviko Carnasciali dos Santos, explicou que os conselheiros apontaram algumas ações a serem realizadas, envolvendo as comunidades universitária e externa. Na próxima semana, por exemplo, cada um dos nove Centros de Estudos deverá realizar reuniões ampliadas para discutir sobre a não adesão da UEL ao Sistema de Gerenciamento de Recursos Humanos Meta-4. Além deste tópico, deverão discutir, também, o bloqueio de recursos, que deve afetar todas as atividades acadêmicas a curto prazo.
Também será realizado um levantamento completo sobre impactos e consequências deste bloqueio em todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão. Este trabalho de apuração detalhada deverá ser feito pela Reitoria. Ainda por sugestão dos conselheiros, a UEL deverá solicitar um posicionamento oficial por parte da Associação Paranaense das Instituições Ensino Superior do Paraná (Apiesp), uma vez que o corte afeta, também, UEM e Unioeste.
Leia mais:
Abertas matrículas para formação de docentes em curso integrado ao ensino médio
Quatro novos colégios devem passar por consulta para Programa Cívico-Militar
Nova lei estabelece como será feita a escolha de diretores das escolas municipais
Dezenove escolas do núcleo de Londrina participam de consulta pública
Por último, será solicitado à Rádio UEL FM a veiculação de uma campanha de esclarecimento sobre as consequências do bloqueio do orçamento e inclusão no programa Meta-4. A campanha deverá ainda enaltecer o caráter público da UEL. A proposta é que esta campanha ganhe a adesão de outras emissoras educativas.
(Agência UEL)