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Willian Bigode diz que não é golpista e aciona advogados

14/03/23 às 08:37 - Escrito por Band
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Willian Bigode, atacante do Fluminense, comentou a polêmica sobre um golpe financeiro que envolve ele outros jogadores de futebol, como Gustavo Scarpa, Mayke e Weverton. Em vídeo publicado no Instagram, ele afirmou que não cometeu crime, disse que é vítima do caso e reclamou de mentiras e calúnias.


Willian é dono da WLJC e apresentou Scarpa à Xland, empresa suspeita de estelionato no caso. O atacante do Fluminense negou que tenha relação direta com a Xland. Ele só teria sugerido o investimento a Scarpa e também nega que tenha recebido alguma comissão por isso.


"A WLJC é uma empresa de gestão financeira. Não é uma empresa de investimentos, não é uma corretora. Não sou dono nem socio da Xland, muito menos golpista. Não peguei dinheiro de ninguém e sou vítima. Até hoje não recebi meu recurso", iniciou Willian.

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Ele também indicou que vai acionar a Justiça contra acusações mentirosas. "Mais doloroso, constrangedor e triste é ver e ouvir mentiras e calúnias. Mas minha equipe de advogados estão (sic) tomando todas medidas cabíveis".


Entenda a polêmica


Gustavo Scarpa investiu R$6,3 milhões na empresa Xland, que gere investimentos em moedas e ativos virtuais. A gestora foi indicada por William Bigode, com quem jogou no Palmeiras. Scarpa começou a investir os valores em junho de 2020.  


Em agosto do ano passado, o jogador tentou resgatar parte de seu dinheiro e não conseguiu, o que levantou a suspeita de golpe. A promessa era de que o lucro poderia chegar a 5% ao mês, valor muito acima dos rendimentos disponíveis no mercado.  Também colegas de Palmeiras, os jogadores Mayke e Weverton investiram com a empresa. Juntos, eles tentam reaver mais de R$10 milhões investidos. 


O Ministério Público do Acre (MP-AC) investiga a Xland por suspeita de pirâmide financeira. Segundo nota do órgão, a empresa prometia lucros exorbitantes às custas de dinheiro pago por outros investidores, ao invés de receita gerada pelo negócio - tipo de operação chamado de esquema de Ponzi.  


Além disso, a empresa, que tem filial em Rio Branco, responde a três processos na Justiça acreana, sob acusações de calote aos investidores.


Em nota a uma emissora de televisão, Willian Bigode negou as acusações, disse que também é vítima de um golpe e que teria perdido R$17,5 milhões investindo em criptovativos. O jogador afirma que não recebeu o resgate de valores, que solicitou em novembro do ano passado.


Os sócios da Xland afirmam que estão à disposição para cooperar com todas as autoridades e para esclarecer todas as dúvidas em relação aos procedimentos jurídicos que serão adotados para honrar o pagamento dos clientes.


Scarpa foi liberado pelo atual clube, Nottingham Forest, a voltar ao Brasil para acelerar a resolução do problema.

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