O presidente da França, Emmanuel Macron, fez uma defesa vigorosa nesta terça-feira da decisão de lançar um ataque com mísseis na Síria, em resposta a críticas da operação conjunta lançada na noite de sexta-feira (hora de Brasília) por Estados Unidos, França e Reino Unido.
Macron falou sobre o assunto no Parlamento Europeu, exaltando-se em alguns momentos. Ele mencionou a revolta ao ver imagens de "crianças, mulheres que morreram por um ataque com cloro", uma arma química. "Nós ficamos parados, defendemos os direitos humanos dizendo: os direitos são para nós, os princípios são para nós, e as realidades para os outros? Não, não!".
O presidente afirmou que a intervenção com mísseis foi "legítima" e realizada sob uma perspectiva multilateral. Macron ressaltou que os ataques aéreos foram especificamente voltados contra três locais de produção de armas, "sem nenhuma perda humana".
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Alguns congressistas da Europa mostraram-se críticos sobre a ação da França na Síria. "Parem a guerra na Síria", diziam cartazes segurados por alguns deles, durante o discurso do presidente francês. Fonte: Associated Press.