A prévia das eleições argentinas foi criada por lei em 2009 e serviria pra que os eleitores pudessem escolher o melhor candidato dentro da mesma chapa. Acontece que dessa vez não houve concorrência interna, e a previa serviu mais como uma espécie de pesquisa eleitoral.
Alberto Fernández, candidato opositor que tem Cristina Kirchner como vice na chapa, teve mais de 47% dos votos – para vencer as eleições no primeiro turno, em outubro, ele precisará de 45%. Maurício Macri, atual presidente e candidato a reeleição, terminou com 32% dos votos. Esse resultado teve repercussão na economia. O dólar subiu, e o peso (moeda local Argentina) despencou. Macri afirmou que esse reflexo é porque os opositores não inspiram confiança no mercado. Esse comerciante concorda, diz que o país precisa olhar pra frente, e não voltar ao passado.
Enquanto a maioria da população argentina sofre com a desvalorização da moeda, a realidade em cidades de fronteira é diferente.
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Reportagem Giulianne Kuiava