Realizar o sonho de ser mãe ou continuar a vida “normal” enxergando? Com apenas 15 anos, Márcia Bonfim Vieira foi colocada diante dessa escolha após ser diagnosticada com uma doença inflamatória nos olhos. Mesmo com opções de reverter a cegueira, para ela, optar pela vida da filha era a única saída correta e “óbvia”. Não havia escolha. O aborto não era opção, garante.
Paranaense de São João do Ivaí (a 121 quilômetros de Maringá), Márcia engravidou em outubro de 1993. “Eu ia fazer 15 anos ainda, em dezembro, [mas a gravidez] não me assustou, porque eu sempre quis ter um bebê. Então, fiquei muito feliz na época”, relembra.
Em meio à emoção de receber a primeira filha, os sintomas de uma doença que mudaria toda a vida que Márcia levava apareceram ainda nos primeiros meses de gestação. As dores nos olhos, a vermelhidão e a visão turva foram os sinais iniciais. Em dezembro do mesmo ano, a então adolescente já tinha perdido praticamente toda a visão.
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Especialistas precisavam ser consultados. Pela falta de recursos da cidade à época, foi preciso procurar ajuda na região. Após a primeira consulta em Apucarana, no mesmo dia, os médicos decidiram transferi-la para Curitiba, onde ficou internada por 12 dias.
Foi na capital o diagnóstico: uveíte.“Lá eu descobri que eu estava com uma doença sem origem. Eles não conseguiram achar a causa para a minha perda de visão no momento. Mas já estava muito inflamado e [eu] já não estava enxergando mais nada”, explica.
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Fonte: Banda B