O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que ainda não existe tratamento específico para Covid-19 durante a sua passagem por Cascavel, onde visita unidades de saúde atendendo convite da Prefeitura.
Durante a entrevista coletiva, Pazuello declarou que o Paraná possui uma das melhores infraestruturas na área da saúde entre os estados do País. “Então, nós confiamos na cultura do povo em se tratar e procurar atendimento médico. No primeiro sintoma, a pessoa procure o atendimento médico”, afirmou.
Ele afirmou que a procura pelas UPAs e postos de saúde é fundamental “para não levar o impacto dessas pessoas contaminadas ao hospital de alta complexidade com ocupação de leitos” e prejudicar o atendimento de casos graves com necessidade de uso de ventilação mecânica. De acordo com ele, o SUS deve disponibilizar o máximo de medicamentos para o médico avaliar qual o melhor em cada caso. “Ainda não há medicamento específico para tratamento. O médico precisa acompanhar como vai ser a resultado em cada paciente. Essa barreira no atendimento primário é necessária para não lotar os hospitais. Ainda estamos trabalhando para aumentar a capacidade de leitos UTI, clínicos. Mais 1.400 leitos para Covid-19 foram criados neste ano”, comentou.
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VACINAS
Pazuello disse que 17 milhões de doses foram distribuídas no Brasil em 45 dias e comparou a situação do País com a Argentina. "Lá foram 320 mil doses para a população. Somos o quinto País no mundo em vacinados e o SUS, o maior sistema de saúde do mundo", comentou.
O ministro ainda lembrou que na quarta-feira (3) foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União, avisos de dispensa de licitação que sinaliza a intenção de compra de 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 da Pfizer e de 38 milhões da vacina da Janssen (braço da Johnson e Johnson). Os documentos preveem a entrega dos imunizantes até dia 31 de dezembro de 2021.