A chuvarada traz consequências até para a construção civil. Obras maiores até conseguem adequar o serviço, mas pequenas construções e reformas ficam emperradas.
Não para de pingar. A obra tá molhada. Mas pelo menos parada não fica. Em um prédio de 22 andares na cidade de Cascavel, o tempo carrancudo altera a rotina dos mais de 60 trabalhadores, mas não chega a gerar atrasos.
Na parte de planejamento, a equipe já tem que pensar nesses períodos de muita chuva. Quando é possível adequar o prazo da obra, os engenheiros tentam fazer com que as fases mais críticas como a terraplanagem e fundação não coincidam com os meses historicamente mais chuvosos. A sorte é que esta obra está mais avançado e tem muito serviço interno pra ser feito.
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Mas a Juliana Perez não tem essa alternativa. De casamento marcado para daqui alguns dias e ainda sem casa pronta para morar. Tudo que ela mais tem feito é consultar a previsão do tempo. E a segunda atividade mais corriqueira tem sido pedir socorro para o pintor.
Mas coitado do pintor Carlos Perbone. Vontade de trabalhar não falta. Ele tem 3 obras em andamento, mas há 20 dias não consegue pintar nenhuma. A umidade está muito alta e a tinta escorre. O jeito é tirar umas férias forçadas.
Reportagem de Marcele Antonio