No Brasil, o trânsito também é uma questão de saúde pública. Em todo o país, são cerca de 47 mil mortes por ano, e 400 mil pessoas ficam com algum tipo de sequela. Isso gera um custo anual de R$ 56 bilhões. Só em Londrina, entre janeiro e abril desse ano, foram 1.173 acidentes com 1.384 vítimas e 26 mortes - reflexo que aparece nos hospitais.
Em Londrina, são realizadas várias ações e campanhas. A Maio Amarelo terminou recentemente com o envolvimento de mais de 200 mil pessoas. Mas ainda é preciso mais: por isso, a criação de parcerias em prol do trânsito. Um decreto foi assinado pelo prefeito Marcelo Belinati nesta quinta-feira (1), que institui a Comissão Municipal Intersetorial de Prevenção de Acidentes e Segurança no trânsito. O grupo de trabalho será responsável pela implantação do projeto Vida no Trânsito, criado em 2013 e coordenado pelo ministério da saúde. Londrina será a quarta cidade paranaense a fazer parte, depois de Curitiba, São José dos Pinhais e Foz do Iguaçu.
A partir da criação da comissão, cada órgão representante (CMTU, secretarias de Saúde, Educação, Governo, Obras e Defesa Social, também PRE, PM, OAB e UEL) vão indicar dois nomes para participar efetivamente do projeto.
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O Observatório Nacional de Segurança Viária foi o criador da campanha Maio Amarelo e atua no projeto com a coleta de dados, organização e metodologia técnica. O prefeito recebeu em mãos o primeiro levantamento oficial do trânsito londrinense. A ideia é fazer um esforço conjunto direto nos focos dos problemas para alcançar melhores resultados.
(Redação com Luciane Myiazaki)