A primavera que começa no Brasil na semana que vem também é o início de um período crítico, em que as chuvas se intensificam e muitos estragos acabam acontecendo. Em Londrina, a Defesa Civil fez um novo mapeamento de áreas de risco e adquiriu material, como lonas, preparada para atuar nesses casos, mas faltam voluntários para reforçar as equipes.
Em reuniões, 8 abrigos na área urbana foram definidos, como o Ginásio Moringão. Historicamente, o mês mais crítico é outubro, bem no início da primavera, com dias muito quentes e úmidos. No ano passado, quase 300 mm de chuva foram registrados na cidade e, com ela, muitos estragos.
Em novembro de 2017 quase 150 árvores caídas e 9 escolas ficaram danificadas. Em janeiro de 2016, houve a pior tempestade da última década – em Rolândia, um motorista morreu depois que um ônibus foi carregado pela água.
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Em Londrina, situação de emergência foi decretada na época. Dois bairros são considerados de risco no caso de temporais. Um deles é o Columbia, na zona oeste. O outro é o União da Vitória, na zona sul, bairro que costuma ter monitoramento constante na época de temporais. Também há risco de deslizamentos. Apesar do trabalho essencial, a defesa civil da cidade tem estrutura limitada. São apenas seis servidores da Guarda Municipal e 200 voluntários cadastrados. Trinta empresas dão apoio, mas o ideal indicado pela ONU seria que uma cidade do porte de Londrina tivesse 1% da população treinada para agir em desastres, ou seja, no mínimo 5 mil pessoas.
Reportagem: Heloísa Pedrosa.