Paraná

Defesa Civil mapeia áreas de risco em caso de temporal em Londrina

19 set 2019 às 20:06

A primavera que começa no Brasil na semana que vem também é o início de um período crítico, em que as chuvas se intensificam e muitos estragos acabam acontecendo. Em Londrina, a Defesa Civil fez um novo mapeamento de áreas de risco e adquiriu material, como lonas, preparada para atuar nesses casos, mas faltam voluntários para reforçar as equipes.

Em reuniões, 8 abrigos na área urbana foram definidos, como o Ginásio Moringão. Historicamente, o mês mais crítico é outubro, bem no início da primavera, com dias muito quentes e úmidos. No ano passado, quase 300 mm de chuva foram registrados na cidade e, com ela, muitos estragos.

Em novembro de 2017 quase 150 árvores caídas e 9 escolas ficaram danificadas. Em janeiro de 2016, houve a pior tempestade da última década – em Rolândia, um motorista morreu depois que um ônibus foi carregado pela água.

Em Londrina, situação de emergência foi decretada na época. Dois bairros são considerados de risco no caso de temporais. Um deles é o Columbia, na zona oeste. O outro é o União da Vitória, na zona sul, bairro que costuma ter monitoramento constante na época de temporais. Também há risco de deslizamentos. Apesar do trabalho essencial, a defesa civil da cidade tem estrutura limitada. São apenas seis servidores da Guarda Municipal e 200 voluntários cadastrados. Trinta empresas dão apoio, mas o ideal indicado pela ONU seria que uma cidade do porte de Londrina tivesse 1% da população treinada para agir em desastres, ou seja, no mínimo 5 mil pessoas.

Reportagem: Heloísa Pedrosa.

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