O deputado Marcio Pacheco durante o seu discurso na data de ontem (13), na Assembleia Legislativa do Paraná, citou alguns acontecimentos macabros que ocorreram no interior da unidade prisional, a qual foi tomada e ficou sob a posse dos detentos por 43 horas em Cascavel.
Conforme o deputado, o detento que foi decapitado durante o motim teve o coração arrancado e cortado em pedaços e os detentos ainda queriam forçar um dos agentes penitenciários que estava sendo feito refém a comer parte do órgão.
Até o momento o corpo do preso não foi encontrado. O deputado enfatizou ainda no discurso "faço essa fala, porque talvez é só assim que a gente consegue sensibilizar que tem o poder e a condição de promover as mudanças que são necessárias na segurança pública".
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Pacheco ainda falou que seria um absurdo atribuir a culpa do caos aos agentes penitenciários. "Estão trabalhando em um número muito ínfimo comparado ao mínimo necessário, tínhamos naquele momento um agente penitenciário para cuidar de quatro pátios com 36 presos cada um no momento da rebelião".
Neste motim 80% da estrutura da penitenciária teve a estrutura comprometida, 202 detentos foram transferidos, sendo 152 para a Penitenciária Industrial de Cascavel e mais 50 que foram levados para a carceragem da delegacia da polícia civil da cidade.
38 fugiram no momento do motim, porém seis já foram recapturados, um deles logo após o registro da fuga, dois que já se encontravam no Paraguai, outros dois se entregaram as autoridades em Toledo, e a poucos instantes mais um foragido foi recapturado após denúncia anônima no bairro Brasília. 32 ainda seguem sendo procurados.