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Em dois anos, acidentes envolvendo escorpiões sobem 80% no Paraná

12/03/19 às 09:40 - Escrito por Redação Tarobá News
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Os casos de acidentes envolvendo escorpiões subiram 80% em dois anos no Paraná. Segundo números da Secretaria de Estado da Saúde, divulgados ontem, em 2018 foram registrados 3.144 ocorrências em todo o Paraná. Em 2016 foram 1.740. O ano de 2017 já havia registrado alta, com 2.396 casos.

O Paraná não é o único a ter aumento de casos. São Paulo, por exemplo, registrou, no ano passado, o maior número de acidentes com escorpiões nos últimos 30 anos — um total de 30.707 casos, além de 13 mortes. Dados do Centro de Vigilância Epidemiológica mostram que a curva de notificações mantém-se em ascensão desde 2012.

A Secretaria de Estado da Saúde tem acompanhado a dispersão de escorpiões nos municípios dentro do Programa Estadual de Vigilância de Acidentes por Animais Peçonhentos e Venenosos. A maior dos casos registrados em 2018 foram na parte no Norte, Oeste e Noroeste do Estado. Das 22 Regionais de Saúde, os maiores números de ocorrências foram registrados nas regionais de Paranavaí (518 casos) e de Maringá (762 casos, 223 deles somente no município de Colorado). Na regional de Curitiba, houve ocorrências na Capital e em Pinhais.

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Como evitar a prolferação dos escorpiões

- A melhor forma de afastar a possibilidade de acidentes com escorpiões é evitar que se proliferem nas residências e áreas urbanas. As principais medidas são organizar o quintal e mantê-lo limpo, remover entulhos e sobras de construção, e fechar frestas, colocando telas nos ralos e nas janelas

- Outras recomendações são usar sacos de areia nos vãos das portas e não deixar expostos resíduos orgânicos, já que atraem baratas, um dos alimentos para os escorpiões

- Para evitar escorpiões, aranhas-marrons e outros animais é preciso eliminar os chamados 4As: abrigo, acesso a este abrigo, alimento e água

- Segundo o coordenador do Programa Estadual de Vigilância de Acidentes por Animais Peçonhentos e Venenosos, Emanuel Marques da Silva, o controle químico não funciona com os escorpiões. “Se funcionasse, não teríamos no Brasil mais de 120 mil acidentes com escorpiões em um ano, número registrado em 2018”

- Não existe sazonalidade na maior parte dos estados. “O Paraná tem uma sazonalidade maior pois temos um período frio em que o animal diminui seu metabolismo e fica escondido. Ele sai do esconderijo quando há calor. Por isso, no verão aumenta o número de acidentes”

- Em caso de uma picada, deve-se procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima o mais rápido possível, principalmente em caso de crianças, para que os danos causados pelo envenenamento sejam minimizados pelo tratamento. O soro antipeçonhento é disponibilizado apenas na Rede SUS

- A picada de um escorpião causa dor imediata, podendo irradiar para o membro e ser acompanhada de adormecimento, vermelhidão e suor. Podem surgir suor excessivo, agitação, tremores, náuseas, vômitos, salivação excessiva, dentre outros sintomas mais graves


Fonte: Bem Paraná

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