Rolândia está sem transporte coletivo e escolar. A empresa Vysa Transporte parou de operar na manhã desta quarta-feira (3), por falta do pagamento do contrato para o transporte escolar (R$ 320 mil mês) e o subsídio mensal para o transporte coletivo (R$ 128 mil). De acordo com o dono da empresa, Jeferson Marx da Silva, a dívida hoje chega a quase R$ 2,5 milhões.
No mês passado, a Justiça determinou o afastamento do prefeito Luiz Francisconi Neto e de outros nove agentes públicos por suspeita de envolvimento em esquema de corrupção na Prefeitura. Além da suspensão dos cargos, todos eles serão monitorados por tornozeleiras eletrônicas.
Os promotores identificaram R$ 237 mil recebidos e pagos dentro do esquema de propina, mas o valor total dos contratos sob investigação passam de R$ 7 milhões, o que pode elevar o valor movimentado pela organização criminosa. A reportagem tenta contato com os secretários de administração e de educação da cidade, que estão em reunião.
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O contrato de prestação de serviço do transporte público em Rolândia é investigado por indícios de superfaturamento e pagamento por serviços não prestados. O empresário Jeferson Marx da Silva é monitorado por tornozeleira eletrônica no mesmo caso em que e investigado o prefeito afastado da cidade, Luiz Francisconi.
(Colaboração: Bruno Maffi)