Nas escolas estaduais a adesão foi parcial. A maioria dos professores compareceu. Mas muitos alunos faltaram, porque dependiam do transporte coletivo ou porque acreditaram que não haveria aula. Na Universidade Estadual de Londrina pouquíssimas turmas tiveram atividades. O campus ficou bastante esvaziado. Completamente diferente da rotina. Alguns professores optaram por manter o calendário para evitar que os feriados e recessos nas duas próximas semanas comprometam o conteúdo.
Na educação os reflexos da paralisação foram modestos em Londrina, pelo menos na rede municipal. Das 120 escolas municipais, somente 3, sendo 1 urbana e 2 rurais aderiram a paralisação desta sexta-feira (14) segundo a secretaria municipal de educação. Cerca de mil alunos ficaram sem aula. As duas escolas na área rural ficam no assentamento Eli Vive e na área urbana foi a escola América Sabino Coimbra no Jardim Paulista.
No hospital das clínicas apenas casos muito graves foram recebidos. Os pacientes eram avisados sobre a paralisação logo na chegada. Duas senhoras pediram carona a um parente, porque não havia ônibus para traze-las ao HC (Hospital das Clínicas), mas perderam a viagem. Dona sofia veio fazer uma cirurgia no olho. Ela é dona de casa e não recebe aposentadoria. Pra ela, o procedimento é urgente.
Leia mais:
PM promove exercício simulado de Combate aos Crimes Violentos
PCPR prende homem por descumprimento de medida protetiva em Mangueirinha
Curitiba e Paranaguá recebem visita do secretário nacional de Transporte Ferroviário
Governo do Estado institui Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense
Conforme a Prefeitura de Londrina na UBS do Jardim Santiago, zona Oeste, oito auxiliares de enfermagem faltaram. Foi suspensa a coleta de sangue. Outros serviços continuam.
Reportagem Livia de Oliveira