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HU não tem mais estrutura para receber novos pacientes

24/02/21 às 12:45 - Escrito por Redação Tarobá News
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Uma coletiva convocada diretamente do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Ponta Grossa (HU-UEPG), esclareceu os motivos da ala da Covid-19 da instituição estar com lotação de leitos. Estiveram presentes, para prestar esclarecimentos, o reitor da UEPG, Miguel Sanches Neto, Silnvaldo Baglie, diretor-geral do HU e Ricardo Zanetti, diretor técnico do hospital.

O reitor começou explicando que muitos pacientes que se encontram em Ponta Grossa fazem parte da 3ª Regional de Saúde, além de ser retaguarda para todo o estado e, algumas vezes, até para pacientes interestaduais, como os casos de Manaus que vieram até o Paraná. “Desde o começo da pandemia nós estamos na vanguarda e buscamos atender o máximo de pacientes no nosso hospital, que deixou de ter outros tipos de pacientes para se dedicar, quase que exclusivamente, a Covid-19”, apontou Sanches Neto.

“Vivemos um momento extremamente crítico, onde não se consegue, na mesma velocidade da contaminação, abrir leitos. Quero reforçar a preocupação de toda a equipe de trabalhar além de nossos contratos, às vezes da capacidade humana, para atender ao máximo da população. Destaco o comprometimento dos profissionais do hospital e da universidade”, destaca o reitor.

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O diretor-geral também falou sobre a perspectiva futura de atendimento do HU-UEPG como referência no combate à Covid-19. “Precisamos pensar que esse momento (de saturação dos leitos) será um tanto quanto longínquo. A gente continua com situações que não cessam de uma maneira tão rápida. Então, precisamos avaliar nossas estruturas de atendimento, recursos e o grande fato de estarmos aqui é para prestar informações de forma transparente como estamos trabalhando com os leitos, com essa pandemia”, sinaliza Baglie.

As taxas de ocupação, divulgadas diariamente, mostram uma taxa de 100% ou próximo disso na ocupação da UTI e, na retaguarda clínica, acima de 90%, por pelo menos uma semana. “Podemos reforçar que avançamos muito na situação dos leitos: aquilo que conseguimos fazer em relação a reestruturação física, colocar pessoas aqui trabalhando, foram estudadas, discutidas e feitas de acordo com a expansão permitida”, explica o diretor.

Baglie complementa sobre a possibilidade do HU-UEPG receber novos leitos e aumentar sua infraestrutura. “De uma forma generalista, mas que a gente pode retomar essa discussão: a estrutura física, hoje, não comporta mais a extensão de novos leitos. É importante ressaltar que temos sim o potencial de manter os atendimentos que estão preconizados, de maneira plena”, pontua.

Já Ricardo Zanetti foi pontual: não há recursos, sejam físicos ou humanos, para novos leitos em Ponta Grossa, corroborando a informação de que a infraestrutura precisaria ser repensada. Dessa forma, a direção busca qualificar o atendimento para quem já se encontra no local.

Com informações: ARede

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