Londrina
Cascavel
  • Londrina
  • Cascavel

IDR-PR orienta sobre boas práticas na colheita do feijão, campeão na mesa do brasileiro

19/05/22 às 11:38 - Escrito por Agência Estadual de Notícias
siga o Tarobá News no Google News!

O IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater) emitiu nota técnica com orientações aos produtores sobre a importância de se adotar boas práticas agronômicas na operação de colheita do feijão segunda safra, que se concentra neste período do ano. “O manejo correto da colheita assegura qualidade para o consumo da população”, afirma o engenheiro agrônomo Germano Kusdra, coordenador de sistemas de produção de feijão e cereais de inverno do IDR-Paraná.

Alimento básico da população brasileira, o Paraná tem neste ano cerca de 300 mil hectares cultivados com feijão segunda safra. A colheita está em andamento, e alcança pouco mais de 20% dessa área, com produtividade superior a 2 mil quilos por hectare, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

No Paraná, predomina a participação da agricultura familiar na produção, compondo a renda com outras atividades nas propriedades rurais.

Leia mais:

Imagem de destaque
ALERTA

Paraná tem 17 mil novos casos de dengue, o maior número já registrado em uma semana

Imagem de destaque
TURISMO RURAL

97 circuitos das Caminhadas da Natureza atraíram 63 mil pessoas em 2023

Imagem de destaque
REGIÃO OESTE

Rodovia entre Missal e São Miguel do Iguaçu recebe melhorias no pavimento

Imagem de destaque
PEDÁGIO

Com desconto de até 50%, ANTT divulga valores das praças de pedágio dos lotes 1 e 2

Na nota técnica, o IDR-PR ressalta que o correto manejo da cultura no momento da colheita é importante para que o agricultor alcance altas produtividades e ofereça um produto com elevada qualidade culinária e seguro para o consumidor. Esse cuidado se somaa boas práticas agrícolas, como o uso de sementes produzidas dentro do sistema de certificação, variedades adaptadas as regiões produtoras, fertilização correta do solo, manejo adequado do solo e da água e manejo integrado de pragas e doenças.

DESSECANTES – Na etapa da colheita, a preocupação é o uso de dessecantes e a qualidade do produto final. Se a lavoura chega nessa fase em boas condições para a colheita, o agricultor utiliza menos agrotóxico e economiza. “Mas se opta por fazer a dessecação, é preciso tomar alguns cuidados”, acrescenta Germano Kusdra.

A dessecação é o uso de produtos químicos para antecipar a retirada dos grãos da lavoura e ganhar mais em produtividade. O processo proporciona benefícios como a uniformidade de maturação e a possibilidade de escalonar e até de antecipar a colheita quando há previsão de chuvas, explica o agrônomo.

Mas, aos produtores que decidem pela dessecação, Kusdra lembra que é fundamental o acompanhamento e orientação de um engenheiro agrônomo para verificar o estágio de desenvolvimento da planta e as condições do tempo antes de iniciar a operação. “Sob temperaturas elevadas e baixa umidade, pode haver alto índice de grãos quebrados, o que diminui a qualidade do produto, seja para consumo, seja para produção de semente”, explica.

Outro cuidado imprescindível, alerta Kusdra, é a observação do intervalo de segurança entre a aplicação e a colheita, para evitar resíduos de agrotóxicos nos grãos a serem comercializados. Ele recomenda, ainda, o uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) em todas as etapas de uso dos agrotóxicos, do preparo da calda até a limpeza dos equipamentos de pulverização após as aplicações.

© Copyright 2023 Grupo Tarobá