O Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem-PR) vem intensificando a fiscalização de produtos que têm plugue incorporado, como os carregadores de celular. Em 2018 foram fiscalizados 49.354 itens em 860 estabelecimentos visitados, sendo que 4.393 apresentaram irregularidades. Em 2019, até o mês de setembro, foram fiscalizados 27.565 itens, com a apreensão de 3.128 conectores.
Os carregadores de celular comercializados no país devem seguir algumas regras que, uma vez observadas, podem colaborar com a segurança do cidadão e do seu patrimônio, evitando riscos de sobreaquecimento do aparelho celular, lentidão no carregamento e até possibilidade de incêndios ou queimaduras.
Um teste muito simples pode evitar riscos como os citados acima é testar a qualidade do produto. Utilizando um ímã, o consumidor pode observar se o plugue contém material ferroso em excesso, que é o responsável por esses problemas, colocando em perigo a segurança e o patrimônio do cidadão. O ímã não pode aderir aos pinos do carregador de celular, sendo o indicativo de irregularidade.
Leia mais:
Boletim semanal da dengue tem 12.637 novos casos e sete óbitos
Procon-PR emite recomendação para coibir altas de preços dos repelentes contra mosquitos
Com início das concessões, atendimento aos usuários tem novos 0800 nos lotes 1 e 2
PCPR localiza no Paraguai criança de 7 anos desaparecida desde dezembro
Os plugues apreendidos pelos agentes do Ipem-Pr, segundo relatou o gerente de Fiscalização do órgão, Roberto Tamari, em geral seguem o padrão de formato sextavado determinado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro.
“No entanto, o material foi apreendido porque trazia material ferroso nas partes e peças destinadas à condução de energia elétrica, o que é proibido segundo norma do Inmetro, porque esse material não conduz a energia de forma eficiente, o que provoca o superaquecimento, com risco de incêndio”, explica o gerente.
Segundo o presidente do Ipem-Pr, Rubico Camargo, apesar de esse produto estar isento da certificação do Inmetro, a fiscalização ocorre porque a ausência de material ferroso é um dos requisitos essenciais de segurança para produtos elétricos de baixa tensão.
“E isso consta em norma do Inmetro, e como o Ipem-PR realiza todos os serviços de competência do Instituto Nacional no Estado, fazemos esse trabalho em todo o território estadual, com a colaboração das nossas Regionais em Londrina, Maringá, Cascavel e Guarapuava, além da sede em Curitiba”, garante o presidente Rubico.
Fonte: Banda B