Paraná

Londrina completa quase um ano sem registrar latrocínio

10 set 2019 às 22:49

Na semana que vem, Londrina comemora um dado positivo na segurança pública: fará um ano que a cidade não registra o latrocínio, roubo seguido de morte, crime com pena máxima no código penal brasileiro, que é de 30 anos.

Na noite de 19 de setembro do ano passado, Rafael Francisco Martins, de 48 anos, foi surpreendido por três assaltantes e morreu com um tiro na cabeça. Ele tinha acabado de sair de carro com a esposa de um condomínio de alto padrão na zona sul. Segundo a Polícia Civil, o empresário, dono de uma empresa de entregas rápidas, foi morto mesmo após ter se rendido e tirado o cinto de segurança. A bala saiu da arma de um menor que está em liberdade.

Outros dois envolvidos no crime continuam atrás das grades – eles foram condenados a mais de 20 anos de prisão em regime fechado pelo crime de latrocínio, o roubo seguido de morte. Depois desse crime, ninguém mais foi vítima de latrocínio em Londrina. De acordo com a PC, um dos fatores que mais tem contribuído para isso é o reforço nas investigações de roubos, já que hoje os envolvidos vão pra prisão mais rápido.

As atenções se concentram principalmente nos roubos a residências.

Antes da morte de Rafael, em 2018 foram registrados outros três latrocínios: em janeiro, do comerciante Eliel Alves da Silva, de 45 anos; no mesmo mês morreu o PM aposentado Ernani Euzebio da Silva, que tinha 55 anos e, em fevereiro, a vítima foi Flávio Martins Ribeiro Júnior, 23, motorista de aplicativo. Em 2017, a polícia tinha registrado o dobro: 8 latrocínios, já em 2016, foram 6. Os Dados são da Secretaria de Segurança Pública do Paraná.

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