O Ministério Público (MP) pediu explicações à Prefeitura de Londrina sobre o decreto que permitiu a reabertura de igrejas e templos religiosos na cidade. A 24ª Promotoria de Justiça também está cobrando fiscalização efetiva em relação às academias que estão funcionando.
A promotora Susana de Lacerda deu prazo de 24 horas para que o prefeito Marcelo Belinati (PP) apresente os dados que embasaram a decisão de permitir a reabertura das igrejas, já que, segundo a promotora, no dia 21 de maio, o Coesp deliberou pela proibição de funcionamento dos templos religiosos.
O MP questiona ainda por que a prefeitura não tem fiscalizado as academias de Londrina, já que existem decisões judiciais que impedem o funcionamento destes locais e deu prazo de 48 horas para que a Prefeitura apresente um plano de fiscalização.
Leia mais:
Guincho tem cabine arrancada e homem morre na área de escape da BR-376
DER/PR executa reforma geral em ponte na PR-439, em Santo Antônio da Platina
Escola de Dança Teatro Guaíra estreia nova temporada de apresentações nos colégios
PCPR prende 11 pessoas em operação contra grupo criminoso ligado a roubos a fazendas
Em uma entrevista coletina na semana passada, Belinati disse que a fiscalização das academias cabe ao governo do estado, já que o governo não proibiu o funcionamento dos locais.
Em nota, a Prefeitura de Londrina informou que seguiu a lei estadual que estabeleceu as igrejas e templos como atividade essencial. Sobre as academias, o prefeito enfatizou que existe uma medida judicial que impede o funcionamento das academias e que aguarda o governo regulamentar o funcionamento desses estabelecimentos.