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Mulher denunciou ex-companheiro dois dias antes de ser morta em Curitiba

15/09/22 às 08:15 - Escrito por Redação Tarobá News
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A mulher que foi assassinada pelo ex-marido em Curitiba tinha feito quatro boletins de ocorrência por ameaça contra o soldado da Polícia Militar. Um dos boletins tinha sido feito dois dias antes dela ser morta a tiros na capital do Paraná. A vítima também o denunciou à Corregedoria da Polícia Militar no mesmo dia que recebeu os tiros.


“Ele estava no quartel no mesmo horário que ela estava fazendo a denúncia na Corregedoria. Neste mesmo horário, ele estava pegando a arma no quartel, não tinha nenhuma restrição judicial ou médica para que isso acontecesse”, disse a capitã da PM, Caroline Zancan.


“O intuito dela ter ido na corregedoria era para que retirassem a arma dele, o que ele poderia fazer estando armado”, disse a advogado Nicoly Dalapria.

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Na terça-feira (13), um soldado da Polícia Militar matou a ex-esposa a tiros no bairro Rebouças, em Curitiba. Câmeras de segurança registraram quando parou a moto que pilotava na frente do carro da ex-mulher, desceu e atirou diversas vezes contra o carro que a vítima dirigia.


Depois de atirar, o soldado entrou no veículo e permaneceu por quatro horas com o corpo da mulher dentro do carro. Depois desse tempo, ele tirou a própria vida. 


Além de denunciar o policial, Franciele Silva, que tinha 28 anos, também pediu uma medida protetiva contra o ex-companheiro no domingo. Mas, a determinação não foi estipulada pela Justiça a tempo. Conforme a lei, a medida pode ser dada pelo juiz no prazo de até 48 horas após o pedido.


Franciele e Diego Almeida da Silva ficaram juntos por um ano e estavam separados desde março. Nas denúncias, a mulher informava que tinha sido ameaçada de morte pelo ex-companheiro e foi obrigada por ele a abortar.


O corpo de Franciele deve ser enterrado em Curitiba nesta quinta-feira (15).


Para especialistas em direito da mulher, houve falhas no processo desde a primeira denúncia.


“A delegacia da Mulher deveria ter pedido medida protetiva com urgência para que fosse restringido o uso da arma pelo policial. O batalhão da PM deveria ter restrito também”, disse uma advogado.

No Brasil, três mulheres morrem por dia vítimas de violência doméstica. 

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