O governo do estado afirmou, em matéria publicada pela Agência de Notícias do Paraná, que as Universidades Estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM) e do Oeste do Paraná (Unioeste), que tiveram os recursos bloqueados nesta quarta-feira (31), têm verba suficiente para continuar as atividades. “Não há contingenciamento em relação a verbas ligadas a saúde, manutenção, segurança, higiene das universidades, e nenhuma de caráter salarial”, afirma secretária estadual da Administração e da Previdência, Marcia Carla Pereira Ribeiro.
De acordo com a secretária, o estado contingenciou as verbas das universidades por não terem aderido ao Meta 4, sistema do governo que acompanha e controla a folha de pagamento dos funcionários estaduais. As instituições de ensino resistem em integrar o sistema, e afirmam que ele fere a autonomia universitária.
Segundo o governo do estado, tudo o que é essencial para o funcionamento das universidades pode ser adquirido, assim como o pagamento da bolsa de estudos dos estudantes indígenas. A secretária explica que há contingenciamento apenas dos recursos solicitados pelas três universidades para compra de equipamentos, material permanente, diárias e passagens aéreas. A medida, afirma, não é motivo de suspensão de atividades nas instituições.
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No entanto, a UEL esclareceu, em nota divulgada nesta quarta-feira, que o bloqueio dos recursos financeiros impacta diretamente no desenvolvimento das atividades da instituição, desde a limpeza até a manutenção de equipamentos – e, também, no pagamento das bolsas de permanência. A UEM, também em nota, afirmou que terá de fechar as portas caso o repasse da verba contingenciada não seja feito.
O Centro Universitário da UEL se reuniu, nesta sexta-feira, para definir os rumos da universidade após o bloqueio dos recursos e esclarecer, a docentes e estudantes, os impactos que essa medida do governo causa na instituição.