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População reprova extinção de cobradores no transporte coletivo

19/02/18 às 08:14 - Escrito por Redação Tarobá News
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As empresas que operam o transporte coletivo em Londrina devem eliminar a função de cobrador nos próximos 3 anos. Depois disso, para andar de ônibus na cidade será preciso ter um cartão de passes.

A partir das 19h até amanhecer, e também aos domingos, as linhas de ônibus urbanos em Londrina já funcionam sem cobrador. Ônibus menores em horário de pouco movimento também. Acúmulo para o motorista que, além de dirigir, tem que cobrar e dar troco.

A população, em sua maioria, reprova a medida. Segundo os usuários do transporte ouvidos pela reportagem da TV Tarobá, a medida atrasa a viagem e dificulta o trabalho para o motorista.

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As empresas de transporte coletivo procuram estimular o uso do bilhete eletrônico. Mas existem poucos pontos de venda de crédito na cidade, outra reclamação da população.

O sistema misto, com dinheiro e bilhete eletrônico deve acabar em 3 anos. A função de cobrador será extinta e para andar de ônibus em Londrina será preciso ter um cartão transporte, carregado com créditos.

Segundo o presidente do Sinttrol, o sindicato que representa os trabalhadores no transporte coletivo, João Batista, a Prefeitura instituiu a bilhetagem 100% por meio de cartões e as empresas do serviço pediram prazo para fazer adaptação à nova condição.

De acordo com o Sindicato, o número de cobradores vem caindo. Segundo a CMTU, são 541 cobradores nas duas empresas - 84% são da Grande Londrina e 16% é da Londrisul.

O presidente do Sinttrol ainda garante que grande parte desses cobradores será transferida para outras funções dentro do transporte coletivo, já que vários são, na verdade, motoristas.

O acordo que garante o emprego dos cobradores por apenas três anos foi firmado em janeiro, depois que o preço do passe subiu de R$ 3,75 para R$ 3,95. A planilha de custos apontava para R$ 4,20.

O Sistema transporta em média três milhões e meio de pessoas por mês. As empresas alegam que houve redução de 10% no número de passageiros.

(Reportagem: Livia de Oliveira)

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