Paraná

Portos do Paraná investem em segurança no cais

26 abr 2019 às 16:01

Os Portos do Paraná investem constantemente para fortalecer a segurança na região do Porto de Paranaguá. Além da atuação conjunta com Polícia Militar, Polícias Rodoviárias Federal e Estadual e Guarda Municipal, na segurança de caminhões e veículos na entrada da cidade, a Unidade Administrativa de Segurança Portuária (UASP) atua para coibir ações criminosas dentro do cais público.

Para ampliar a atuação, a administração dos portos investe em treinamento e tecnologia. “Realizamos uma capacitação dos guardas neste mês e demos início ao processo de aluguel de drones para fiscalização e monitoramento”, diz o responsável pela UASP, major Cesar Kamakawa.

Segundo ele, o Plano de Segurança do Porto de Paranaguá também passa por uma revisão e deve ser modernizado. A intenção é ampliar o controle na entrada e saída das áreas alfandegadas.

ESTRUTURA - Os Portos do Paraná foram os primeiros terminais públicos do Brasil a receberem a certificação definitiva do Código Internacional para Segurança de Navios e Instalações Portuárias (ISPS Code, na sigla em inglês).

Nos três portões de acesso de veículos (carros e caminhões com mercadorias), além das 12 balanças e sistemas de câmeras, existe um sistema de reconhecimento e leitura de placa, cancelas por radiofrequência e circuito fechado de TV. O acesso do motorista é exclusivamente biométrico, ou seja, pelo reconhecimento das digitais. Todos os veículos devem ser cadastrados e levar uma etiqueta com código de barra, para passar pelo gate (portão).

Quem acessa o cais a pé, como é o caso dos trabalhadores e tripulantes, tem as bagagens e bolsas vistoriadas pelos escâneres. Eles ainda passam por catracas de identificação, leitores de biometria e torniquete bidirecional.

A Administração conta também com um escâner de cargas, no cais comercial, para inspeção das cargas que desembarcam no Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) e entram na área pública do Porto. O equipamento consegue detectar qualquer tipo de substância, como produtos químicos, armas ou drogas.

As imagens são enviadas diretamente para o sistema da Receita Federal, que cruza, em tempo real, com os dados descritos na nota fiscal. Assim, o processo de fiscalização fica mais rápido e preciso.

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